Tá chegando a hora!

Prefeitura do Rio realiza 1ª Conferência Carioca de Juventude dias 17 e 18 de setembro no ISERJ

Encontro será no Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro; objetivo é aprovar documento com propostas dos participantes para implementação de políticas publicas voltadas para a juventude no município


A Coordenadoria Juventude Cidadã realiza nos próximos dias 17 e 18 de setembro (sábado e domingo), no Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ), a 1ª Conferência Carioca de Juventude. São esperados mais de 600 participantes, de todas as regiões da cidade, além de parlamentares, artistas, esportistas e representantes do poder público federal, estadual e municipal.

O objetivo do encontro é reunir jovens, de diferentes expressões e realidades sociais, para dois dias de discussões em torno da temática “Conquistar direitos, desenvolver o Rio e o Brasil”. Ao final da Conferência, os participantes serão os protagonistas na elaboração de políticas públicas voltadas para a juventude no município.

“Aquilo que os governos fazem - ou pretendem fazer - pelos jovens, deve estar de acordo com o que os jovens acham que os governos devem fazer por eles. Por isso, o encontro busca avaliar quais oportunidades estão sendo efetivamente construídas para a juventude”, explica o coordenador de juventude da cidade do Rio de Janeiro, Igor Bruno.

Apóiam a Conferência e vão integrar a programação membros de entidades, instituições e organizações que representam olhares diversos sobre os jovens, como UNE, CUFA, MST, Ibase, Conjuve, Grupo Arco-íris, Observatório de Favelas, Rio Junior, Instituto Empreender e Pastoral da Juventude.

Para participar do encontro, basta comparecer ao ISERJ e ser morador da cidade do Rio de Janeiro. O credenciamento acontecerá no sábado, das 8h às 20h e é gratuito.

1ª CONFERÊNCIA CARIOCA DE JUVENTUDE

A 1ª Conferência Carioca de Juventude é a uma das etapas preparatórias de um processo maior que culminará na 2ª Conferência Nacional de Juventude, convocada pelo governo federal e programada para ocorrer em Brasília, entre os dias 9 e 11 de dezembro.

A Conferência Carioca começa no próximo sábado, dia 17, e irá até domingo com programação de debates, oficinas, práticas esportivas e culturais. Trata-se de uma primeira experiência de participação de jovens do município nos debates de políticas públicas efetivas para o setor. A iniciativa é inédita e será um espaço em que os participantes poderão colocar em pauta seus anseios e discutir soluções para os problemas da juventude.


A programação da Conferência abarca diversos eixos que tem envolvido a reflexão acerca dos jovens em nível nacional, como direito ao território, ao transporte, à cultura, diversidade e a qualidade de vida. Os destaques serão duas mesas redondas realizadas sábado, uma para discutir a temática geral da Conferência “Conquistar direitos, desenvolver o Rio e o Brasil”e, outra, sobre “O legado juvenil dos grandes eventos no Rio”, para avaliar os impactos que a Copa e as Olimpíadas devem ter na realidade da juventude.


No domingo, os participantes vão sintetizar todas as ideias levantadas durante os grupos de discussão e de trabalho realizados no sábado para aprovar resoluções e recomendações de políticas públicas de interesse da juventude na cidade. Esse documento é que será levado para a 2ª Conferência Nacional de Juventude, em Brasília.

A plenária final do domingo irá também eleger os representantes da cidade, os chamados “delegados”. São eles quem participarão da Conferência Estadual e, posteriormente, da Nacional, representando todos os jovens presentes nesta etapa local por meio do documento aprovado.

2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE JUVENTUDE

Três anos após a realização da 1ª Conferência Nacional de Juventude (2008), o Governo Federal lança o segundo processo de diálogo com a juventude brasileira. Durante este ano, jovens de todo Brasil estão participando de espaços de discussão sobre suas necessidades e sobre o presente e o futuro do país.

A primeira Conferência, que aconteceu também em Brasília, mobilizou mais de 400 mil jovens e resultou na definição de um conjunto de prioridades e resoluções que nortearam as políticas públicas governamentais.

A realização desta 2ª Conferência vai garantir este caráter participativo dos jovens nas políticas públicas, além de possibilitar a avaliação dos avanços obtidos no primeiro encontro e os desafios que deverão integrar um novo debate.

ISERJ: CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO

A escolha do ISERJ para sediar a Conferência Carioca se deu pela importância que o instituto tem na formação de jovens e educadores na cidade do Rio de Janeiro. O prédio na rua Mariz e Barros, que abriga o instituto desde 1930, encanta qualquer expectador que tem o primeiro contato com a suntuosidade dos três andares do edifício, além do belo pátio central e o espaço reservado ao teatro.

Hoje, O ISERJ é composto por segmentos que envolvem a creche, a educação infantil, o ensino fundamental (CA à 4ª série e 5ª a 8ª série), o ensino médio e o ensino superior. Em horário contrário do turno escolar, são oferecidos também cursos de informática, oficinas de arte e esporte.

OUTRAS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Rafael Minoro e Patrícia Blumberg

CONTRA REGRAS – COMUNICAÇÃO

11 8614.2689 - 11 2501.9670

comunicacao@contraregras.com.br

REDES SOCIAIS E CONTATOS

www.conferenciacarioca.blogspot.com

coordenadoriajuventuderio@gmail.com

facebook.com/coordenadoriajuventuderio

twitter.com/RioJuventude

Tels.: 21 2976.7471 / 7472

Read more...

Teatro universitário






Fonte: Blog Fala Fera

Estudantes, atores e produtores apresentam 14 espetáculos que mostram a nova cara do teatro carioca.


A Mostra Mais é um evento do Curso de Direção Teatral da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ. São duas peças por dia que ficam dois dias em cartaz cada, com o objetivo acadêmico de discutir espaço e tempo cênicos. Os estudantes têm orientação de professores do curso, mas são responsáveis por todo o processo de construção dos espetáculos. Alunos de cenografia e indumentária da Escola de Belas Artes fazem parte das equipes de criação, também como parte do trabalho acadêmico.


A escolha dos textos fica a cargo dos diretores. Nesta edição, os escolhidos são diversos: de Jean-Paul Sartre (Entre quatro paredes) a Miguel Falabella (A Partilha), passando por Samuel Beckett (Esperando Godot), Plínio Marcos (Navalha na carne) e inéditos (Guaraná Cerebral, de Diogo Liberano). Estes dois últimos estão em cartaz nesta quinta-feira, a partir das 18h.


Entre 26 e 29 de julho, são apresentadas as quatro últimas produções da mostra: segunda e terça acontecem Piquenique no front, de Fernando Arrabal, com direção de Duanny Dantas e O pupilo quer ser tutor, de Peter Handke, por Evângelo Gasos. Na quarta e quinta, as peças são A Partilha, de Miguel Falabella, dirigida por Thaisa Aeria e A Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, com direção de Nina Balbi.


Todos os espetáculos são gratuitos e é preciso chegar cedo para garantir a entrada. As senhas são distribuídas uma hora antes de cada apresentação – a primeira às 18h, a segunda às 20h – e são poucos lugares. Esta jornalista pode testemunhar a necessidade de ser pontual, pois perdeu uma peça muito esperada por conta de um atrasinho à toa. Então, olho no relógio, aguarde o terceiro sinal e boa peça (...)


Para tirar dúvidas e saber mais, clique aqui ou mande um email para producaomostraufrj@gmail.com.straufrj@gmail.com.

Read more...

Política é uma Arte que a Cultura produz

A “felicidade é a prova dos nove”, do manifesto antropofágico. Felipe Redó, do CUCA da UNE, se apoia nisso para pensar o futuro, o próprio e o do país. Representa o otimismo da juventude atual, marcado entretanto por forte consciência crítica, mais a compreensão aguda do papel da cultura. Coisa, por exemplo, que minha juventude não teve tão marcante, em meio a uma ditadura feroz que fazia com que opções políticas – no caso pelo partido comunista – implicasse estar aberto para a possibilidade (muito tangível) de tortura e morte.

Por isso, talvez, trago sempre às páginas do blog esse assunto e esses personagens. Eles são o sucedâneo do relançamento nacional do fim dos anos 50, do otimismo da Copa de 58, a bossa nova, o cinema novo, o CPC da UNE… Os amigos Guarnieri, Viana, tantos e tantos. Há outro motivo, porém. Expresso no Rasga Coração, de Vianinha, ou em Eles não usam black-tie, de Guarnieri: nem sempre o novo é revolucionário, nem sempre o velho é conservador.

O que acho marcante em Felipe e todos os outros que já compareceram ou comparecerão nestas conversas culturais e acadêmicas é isso: a capacidade da juventude em expressar o novo sem perder de vista o perene. O perene é a nação, o povo, a democracia, a cidadania. Eles estão nessa.


Quem é você, Felipe Redó? Como chegou ao interesse pelas artes? Que trabalho você já acumula?


Meu “curriculum vitae” é ?! (risos)

É, rapaz, tão jovem e já falando latim…


Poderia começar de diversas formas… mas prefiro dizer que me interessei pelas artes meio que de forma intuitiva. O período da juventude é um momento rico para a vida (cultural), pois você está aberto a várias influências e com menos preconceito das coisas. Estou hoje como diretor de cultura da União Nacional dos Estudantes e coordenador do Circuito Universitário de Cultura e Arte, o CUCA da UNE, além de estar na graduação em História pela UFRJ, etc. e tal…


Felipe, Augusto Boal dizia que “Ser cidadão não é viver em sociedade. É modificá-la”. Como você interpreta isso?

Boal desenvolveu uma técnica que é eminentemente política quanto ao nosso posicionamento no mundo, que é a Estética do Oprimido. Uma forma de ser/estar no mundo de forma pró-ativa, como espect-atores, e não apenas como platéia de espectadores. Isso diz muito para mudarmos nossa idéia do que é viver e como viver em sociedade. Fazemos essa referência a Boal em nosso documento intitulado Política Cultural para o Período Eleitoral e Pós Campanha, disponível em nosso blog: www.cucadaune.blogspot.com.


É, foi daí que extrair a questão. Agora, voltando ao tema: isso tem a ver com sua ligação ao marxismo e ao comunismo? O que veio antes, nesse caso – a arte ou a política?


Tem tudo a ver com as teses de Marx; “os intelectuais se limitaram a interpretar o mundo, resta-nos transformá-lo”. Para esse caso acho que a arte tem uma dimensão política também. Isso não quer dizer que a obra de arte, o objeto-arte, o tenha. Mas o significado dela assimilado por nós, possui.


No blog postei matéria com Santini, intitulada “A política como dimensão da cultura, e não o contrário”. Bem gramsciano isso, né? Como você vê a questão?


Aí já vale outra forma (dimensão) de entender a coisa. Porque a “Política é uma Arte que a Cultura produz” e não o contrário. A política é um meio de mediação para se buscar as coisas não um fim em si mesmo. Acho que é isso que está faltando na política hoje.


No CUCA vocês teorizam a Cultura em três dimensões: a ordem ética, estética e econômica. Isso ligado ao projeto nacional. Em outro tempo, década de 50, o Brasil foi longe nessa articulação. E hoje, como você a encara?


E podemos ir mais longe ainda! Esse tema é especialmente instigante para um país que tem pouco mais de 500 anos, né? Mas o que me instiga hoje é pensar que o Brasil tem ganho relevância no cenário internacional e é justamente pela nossa cultura, que deve dar elementos a esse projeto, onde podemos dar grandes contribuições ao mundo. A nossa “identidade nacional brasileira” elevada a potência de “entidade universal brasileira” pra citar Mário de Andrade.


Para mim foi a mais elevada surpresa positiva a obra de Gil no Ministério. Maravilha pura, junto com a criatividade de Célio Turino. Como você viu esse período, em ligação com a pergunta anterior? Qual a maior aquisição desse período?


Desculpa, Walter, mas vou fazer uma confissão em particular e fugir um pouco da objetividade da pergunta, antes de respondê-la.

Bem, eu era do movimento estudantil quando me chamaram para fazer parte de um Ponto de Cultura: o CUCA da UNE. A grana nem era muita e também existia, num primeiro momento, uma confusão com uma super idéia do Célio Turino, que virou programa em parceria com Ministério do Trabalho, que era disponibilizar uma pequena bolsa, de auxilio financeiro, para jovens desenvolverem seu aspecto de cidadania (naquele conceito do Boal citado acima!). Fora a burocracia, o caso é que ter participado de um movimento social de cultura por meio de uma rede social dos Pontos de Cultura era o que eu esperava no movimento estudantil. Posso dizer que sou filho dos pontos de cultura.

A respeito da gestão de Gil no MinC, posso dizer que foi uma quebra de paradigmas, assim como ter um metalúrgico como presidente, ter um músico tropicalista à frente do Ministério. E esse momento de ruptura foi fundamental para se repensar o papel da política pública para a cultura, que deixava de ser a “cereja do bolo” e passava a dialogar com essas outras dimensões na sociedade, e apostar, por exemplo, em ações como os Pontos de Cultura.


Já ouvi você falar em três dimensões integradas: cultura e educação; cultura e emancipação social; cultura e comunicação + democracia; cultura e cidadania no sentido de produção e acesso aos bens culturais. Comente essa articulação, por favor, ela tem importância conceitual.


O entendimento da Cultura sob o signo da abrangência, é isso. Não sou eu quem falo isso, é o Gil e um monte de pessoas que constroem e pensam este país neste momento. A Cultura é tema transversal a todas as áreas humanas, e não conheço área que não seja Humana, pois todas dizem respeito à relação entre os homens e entre os homens e a natureza.


Onde você imagina que estaremos os brasileiros em dez anos, e você pessoalmente?


Tendo a ser otimista pois pensar positivamente gera ações positivas também. Imagino, para daqui a dez anos, os brasileiros sempre melhor do que estão. Com mais justiça social e qualidade de vida. Já eu, estar feliz por ora me basta. A “felicidade é a prova dos nove”, do manifesto antropofágico!


Felipe, muito obrigado. Sou muito ligado a isso do CUCA e admiro o teu trabalho e da turma que lá atua. Acho que vocês estão bem servidos neste ano, com candidaturas na cultura como as de Celio Turino, e na juventude com Gustavo Petta, duas figuras de alta liderança, criatividade e visão política. Quanto a mim, espero que você, feliz, em dez anos esteja bombando artisticamente. Abração.


Publicado originalmente em: http://www.waltersorrentino.com.br/?p=2796#more-2796

Read more...

Plataforma Política Cultural do CUCA DA UNE para o período eleitoral e pós-campanha



"Ser cidadão não é viver em sociedade. É modificá-la."

Augusto Boal


PRESSUPOSTO


O Circuito Universitário de Cultura e Arte – CUCA da UNE, tem atuado na compreensão da Cultura em três dimensões de ordem ética, estética e econômica. Ética: onde o ser social tem a possibilidade de atuar de forma dialética com a realidade na qual ele também esta inserido. Estética: para a qual a produção de bens simbólicos e imateriais criam sentido ao mundo. E Econômica: entendendo cultura enquanto relação social entre indivíduos e sociedade e, por isso, constituída em seus níveis de relação de produção econômica e de trabalho.


“Devemos estetizar a política e politizar a cultura”. Estetizar a política é buscar o bem comum pela produção de emoções em novas formas e conteúdos, compreendendo o fazer cultural como também uma ação política.


Propor uma política cultural para o período eleitoral e pós-campanha é dialogar com o momento atual. E devemos ver garantido no programa dos candidatos, mas, sobretudo, junto a nós próprios eleitores, o entendimento de políticas públicas efetivas de cultura em nosso país.


AVALIAÇÃO


A grande conquista do governo Lula, a partir da gestão do músico Gilberto Gil no Ministério da Cultura, e continuada pelo atual ministro Juca Ferreira, foi interpretar a cultura em sua abrangência, trazendo-a para o centro do debate e da preocupação nacional.


Como avanços conquistados, podemos citar:


· Incentivo a partir de programas continuados de investimento como o Cultura Viva, a exemplo da experiência dos Pontos de Cultura. Esses programas geraram protagonismo e autonomia para uma rede cultural;


· O incentivo à formação de público e consumo de cultura por meio do Vale Cultura para os trabalhadores;


· Os esforços na regulamentação e no financiamento da cultura por meio de uma Nova Lei de Fomento a Cultura, a partir dos debates realizados na 1ª e 2ª Conferências Nacional de Cultura, entre outros.


O desafio agora é não somente garantir a continuidade dessas ações, mas seus desdobramentos em novos paradigmas. Ou seja, expandir uma política cultural para milhões de brasileiros, com autonomia e protagonismo social.


DIRETRIZES:



1- Cultura e Educação


O Ministério da Educação e Cultura - MEC permaneceu assim até o ano de 1982, quando então foi criada uma estrutura própria para a Cultura - o MinC. Apesar destas duas instituições terem suas especificidades próprias, não realizam ações interministeriais voltadas à transversalidade entre cultura e educação. Desse modo perdem a complementaridade entre a cultura (quando ignora o aspecto critico sobre o pensar e fazer cultural) e a educação (quando não enxerga a cultura como aspecto de interpretar e estar no mundo).



Ø Ação: Programa Nacional de Cultura e Educação


· Desenvolver um programa envolvendo a regulamentação das disciplinas de arte no ensino fundamental (fazer e crítica).


· Formatar e executar um amplo projeto cultural nas instituições de ensino, ampliando as opções culturais dos estudantes e abrindo a escola para a comunidade.


· Linhas e editais específicos que fomentem ações transversais entre cultura e educação.


· Promover o diálogo e crítica freqüente entre universidade e comunidade através de programas de extensão universitária.


· Aprovação da Lei Griô, reconhecendo mestres da tradição oral como profissionais de notório saber, permitindo a esses, inclusive, ministrar atividades no campo da educação.


· Regulamentação da Lei nº 10.639/2003, que estabelece o ensino da cultura e história afro-brasileira no currículo escolar.


2. Cultura como instrumento de emancipação social



O diálogo entre Estado e sociedade civil busca maior participação na elaboração e execução de políticas públicas na área. Os movimentos sociais ganham sua legitimidade perante o Estado, e este consegue chegar a um público que, sozinho, não conseguiria alcançar. Esta autonomia deve garantir protagonismo social em torno de sua emancipação e não apenas como inclusão social.


Ø Ações:


· Transformação do Programa Cultura Viva em uma política de Estado - através da criação de um marco legal específico-, bem como sua ampliação em volume de recursos investidos e abrangência geográfica do Programa.


· Protagonismo Juvenil: subsídio financeiro - através da concessão de bolsas, por exemplo - a jovens agentes culturais, para que eles tenham condições de desempenhar ações voltadas à cidadania, autonomia e empoderamento social.


· Criação de políticas transversais de prevenção ao uso de drogas e redução de danos a partir de ações culturais. Em especial o crack, cujo uso vem se alastrando entre a juventude, diminuindo o potencial dessa grande parcela da sociedade para a fruição cultural e vida em comunidade.




3. Cultura, Comunicação e Democracia


Nos dias de hoje, frente às novas tecnologias da informação, Cultura e Comunicação tornam-se cada vez mais áreas transversais, demandando políticas públicas igualmente relacionadas


Em busca da ampla circulação do conhecimento e da garantia do acesso à cultura e educação, é preciso uma política pública para cultura e comunicação efetiva. Que tal política atualize e regulamente a atual legislação, dialogando com a sociedade e a realidade cultural brasileira.



Ø Ações:


· Revisão da atual legislação de Direito Autoral (Lei nº 9610/98), que criminaliza práticas culturais largamente utilizadas pela sociedade (como o xerox de trechos de livros) mesmo para fins acadêmicos e não comerciais.


· Implementação do Plano Nacional de Banda Larga em regime público, garantindo acesso à rede mundial de computadores em todo território brasileiro. Também a legalização de pólos comunitários de acesso à internet (a exemplo de telecentros e das milhares de lan houses espalhadas pelo país)



· Implementação da diretriz 22 do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, que propõe a “garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos”.


· Regulamentação dos artigos 221 e 223 da Constituição Federal, que estabelecem como prioridade para rádio e TV uma programação com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas, e ainda o estímulo à produção independente e regional, além da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal, respectivamente.


4. Produção e Acesso aos bens culturais


A noção de cultura hoje engloba não apenas a arte tradicionalmente reconhecida, mas também os processos, saberes e tradições culturais da sociedade brasileira. Assim, o acesso às diferentes manifestações culturais em sua ampla diversidade é um direito cultural e também um direito cidadão e educacional. Além disso, garantia do direito à cidadania passa não apenas pelo acesso aos bens culturais, mas também pela produção de informação e subjetividade, o que depende do acesso aos meios de produção.


Ø Ações:


· Descentralizar e promover o acesso aos meios de produção e bens culturais possibilitando maior produção de linguagem e estética de/para/com a juventude;


· Estímulo à criação de editais e linhas fomento para a produção cultural, formação em gestão cultural para jovens, universitários e pontos de cultura;


· Subsídio e defesa da meia-entrada estudantil como forma de garantir o benefício sem onerar as pequenas produções;


· Apoiar o Vale Cultura para o trabalhador, objetivando a democratização do acesso aos bens culturais e a formação de público para a cultura.

Read more...

Interfaces Digitais Colaborativas - Linguagens e Experiências em rede

A Escola de Comunicação da UFRJ e a Secretaria de Cidadania Cultural do MinC convidam para

Seminário INTERFACES DIGITAIS COLABORATIVAS - Linguagens e Experiências em Rede
Dias 7, 8 e 9 de julho no Auditório do CBPF
Rua Lauro Müller, 455 – Botafogo,Rio de Janeiro
(entrada também pelo Campus da Praia Vermelha da UFRJ)


Inscrições abertas (com certificado de participação): http://laboratorioculturaviva.pontaodaeco.org


A experimentação e produção de conteúdos digitais diante das novas tecnologias, as culturas das interfaces, o potencial de criação, colaboração, difusão e compartilhamento em rede. Apresentação de experiências colaborativas e de interfaces de criação audiovisual e de conteúdos digitais para as diferentes mídias e plataformas

Com a participação de pesquisadores, realizadores em Novas Mídias, Cultura Digital, Pontos de Cultura e Pontões de Cultura Digital, experiências em redes colaborativas da sociedade civil, terceiro setor e empresas, o Seminário irá apresentar o Laboratório Cultura Viva, de pesquisa e realização, em implantação na Escola de Comunicação da UFRJ com apoio da SCC do MinC

Confira a programação:


Saiba mais:
http://laboratorioculturaviva.pontaodaeco.org/
http://twitter.com/labculturaviva

Read more...