UNE divulga moção de repúdio a proibição de manifestação pela legalização da maconha

A Marcha da maconha foi proibida em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, João Pessoa, Cuiabá, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba

A UNE divulgou nesta quarta-feira, (7) uma moção de repúdio a proibição de manifestações ligadas ao movimento Marcha da Maconha em 8 capitais brasileiras. O objetivo das manifestações era promover debates sobre a legalização enfocando-a como política de saúde pública, não criminal.

No último dia 4 de maio mais de 200 cidades do mundo inteiro organizaram a Marcha da Maconha. O movimento que tem como bandeira a legalização da maconha para fins de consumo, produção fabril e medicinal, organizou e convocou atos em 10 cidades brasileiras.

Em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador (BA), João Pessoa (PB), Cuiabá (MT), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Curitiba (PR), as atividades foram canceladas por conta de liminares impetradas pelo Ministério Público. Em alguns casos houve repressão policial.

Para a UNE, que aprovou uma resolução pela descriminalização das drogas no seu 50º Congresso, o debate deve combater a marginalização dos usuários, para que a questão seja tratada como um caso de saúde pública.

No documento a entidade "repudia todo e qualquer excesso promovido pela polícia militar e pelo Ministério Publico, a fim de garantir a liberdade de expressão, conforme Artigo 5º da Constituição Brasileira".

Leia a nota na íntegra

No último dia 4 de maio mais de 200 cidades do mundo inteiro organizaram a Marcha da Maconha. O movimento que tem como bandeira a legalização da maconha para fins de consumo e produção fabril, organizou e convocou atos em 10 cidades brasileiras. Em algumas delas, as atividades foram canceladas por conta de liminares impetradas pelo Ministério Publico, e, na grande maioria das cidades a policia usou força excessiva contra os manifestantes, além do abuso de poder.

O movimento pela legalização da maconha não faz apologia ao uso da erva, mas trata-se de uma ferramenta que visa trazer o debate sobre a legalização da maconha através de um viés cultural e econômico, e conta com a colaboração de sociólogos, economistas, professores, estudantes e demais militantes.

O 50º Congresso da UNE aprovou uma resolução pela descriminalizaçã o das drogas, afim de tirar o foco de marginalização de usuários, e tratá-los como um caso de saúde publica.
A UNE repudia todo e qualquer excesso promovido pela policia militar e pelo Ministério Publico, afim de garantir a liberdade de expressão, conforme Artigo 5º da Constituição Brasileira.
União Nacional dos Estudantes.


FONTE: www.une.org.br

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