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RESSACA DE CARNAVAL? SÓ DEPOIS DO BLOCO PASSAR...


 
Neste sábado, dia 28/02, o Bloco da UNE "Se Não Me Der Eu Tomo" sai mais uma vez pelas ruas do Flamengo. Ainda em clima de carnaval, os foliões irão se concentrar às 14 horas na sede da UNE, para de forma irreverente reivindicar a Meia Passagem Universitária para os estudantes cariocas.


Traga sua fantasia e participe desta festa com muita cerveja gelada e diversão!!!


Bloco de Carnaval da Meia Passagem


Data: Sábado, 28/02, concentração às 14 horas.

Local: Sede da UNE - Praia do Flamengo, 132.
 
 


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Carnaval: ode à arte e à fantasia!

"Quero é botar meu bloco na rua/ brincar/botar pra gemer"



Lá se foi o Carnaval. Momento em que o barulho pôde passar das 22:00h. Momento da permissão das incoerências, das loucuras, da liberdade de expressão. Momento de festa, de alegria,da exacerbação, do tambor. Parece que todos, com algumas grandes exceções, esquecem dos seus afazeres, dos seus temores e problemas...Ufa! Que bom! O Carnaval é o ópio do povo. Não falo sobre os que não gostam, estes estão em clima de normalidade – ficar assim é fácil, o difícil é se entregar a folia!. Falo por aqueles que se fantasiam, que saem em blocos enlouquecidos, que bebem,bebem...que dançam, dançam...Aqueles que sangram os pés pela sua escola, que aguentam o calor e o peso das alegorias, que querem fazer parte do enredo. Falo daqueles que estão mais vulneráveis. Falo dos irreverentes, dos sem pudor. Falo dos atores dessas estórias.



Em várias partes do nosso Brasil, as pessoas simbolizam o momento da carne, ou seja: o momento da dança, da música, da atuação, do suor, do movimento,da pouca roupa,da entrega, da vontade... para concretizar os desejos da alma, ou seja: o momento da imaginação, da paixão, da liberdade,da criatividade humana. Falo aqui, em especial, sobre o carnaval do Rio de Janeiro. Este município de belezas naturais, de belezas humanas, de prédios, de favelas... Falo de seus blocos, de seu sambódromo de agora vinte e cinco anos. Falo do teatro aberto ao povo. Veja os cenários, os figurinos, os atores, os diretores, os músicos, os malabaristas, os palhaços, os dançarinos!



Sim. O povo gosta de imaginar. O samba, o batuque afro...As máscaras... O povo sai de polvo, de rei, de pobre, de polícia, de personagens de desenho animado...homem sai de mulher e vice-versa. Ateu sai de padre e cristão sai de diabo. Olho para o lado e sempre tem alguém que não é este alguém: faz-se de outro.. Pessoas paqueram-se, pessoas comem-se com olhos de tubarão – como diz a música: “bota camisinha meu amor...”



Deste modo, observando bem o cotidiano especial, as ruas não são ruas: são palcos, onde blocos seguem em coro. O que cantam?como dançam os foliões? Como estão? Qual estória contam? Ou será história? Brigam,sorriem, embriagam-se, esquecem-se...? Quem é a platéia? Serão “ atores sem papel”? Boitatá, Bola preta, Escravos do Mauá, Carmelitas ... e tantos outros: são peças do nosso teatro popular. Como diz o grupo Tá Na Rua:“ Teatro sem literatura”.



E o sambódromo arquitetado pelo nosso querido Oscar Niemeyer? E a Getúlio Vargas até a Prefeitura sem movimento de carros? O que aconteceu? “ Mas éééé car/na/val...” os carros são alegóricos, simbolizam algo. O que simbolizam os carros que passam todos os dias pelo Centro do Rio? Será que sabemos? Quem os construiu? O lugar agora não é de agitação, e sim, da Concentração. Porém, será que não estão ansiosas as crianças, as mulheres,os jovens,as putas,os pobres, os desempregados,os empregados, os ricos, as estrelas pop, os velhos,... para entrar na Avenida do Samba? Ali teremos várias horas de arte, as pessoas de diferentes classes assistirão a diversos espetáculos. Repito: Quem disse que o povo não gosta de teatro? Novamente parafraseando o grupo Tá Na Rua “é teatro sem arquitetura”. O que é então a passarela do samba? Arquitetura? O que ela representa? Quem frequenta este teatro? Quanto custa? E os camarins? Só que é lindo o desfile! Vejo a arte. Quem fez as alegorias, os carros, quem ensaiou a bateria, pensou a harmonia, dirigiu a comissão de frente? E as coreografias? Os enredos serão reflexão festiva?



Vila Isabel encena o Teatro Municipal. A comissão- de-frente representa personagens da Comedia Dell'arte... Não será metalinguagem? O teatro falando do teatro. A arte falando da Arte. E que chegue a quarta-feira de cinzas, para representar a fragilidade da vida humana! O homem é mortal. Vira cinza. Assim como o carnaval. Como diz o nosso grande dramaturgo do teatro brasileiro,Domingos Oliveira: “ O teatro tem o tamanho da vida”. Pelo visto, o carnaval também.

Escrito por Geovane Barone.
Ator, estudante de Filosofia e Coordenador do CUCA-RJ.
Fonte: www.euconverso.blogspot.com

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Exercício para uma crônica de Carnaval número 1

Tem gente que ainda não sabe, mas o carnaval do Rio mudou muito nos últimos anos. E pra melhor. Durante a década de 90, o carnaval do Rio dormiu profundamente. Existia somente no sambódromo. A festa havia migrado para as cidades vizinhas: Saquarema, Búzios, Nova Friburgo, Sana, o Carnaval comia solto e louco por aí. Eu, como bom carioca, já passei carnavais em todas essas cidades. Insanas e inesquecíveis festas. Lembro de um carnaval em Búzios em que eu e uns amigos dividíamos um quartinho apertado de uma pensão. Para economizar, compramos várias caixas de cerveja no supermercado, e descobrimos que a geladeira da pensão, onde planejávamos gelar a bebida, não estava funcionando. A solução foi beber.. tudo quente mesmo! Incrível o que não se faz com dezessete anos. Bebemos umas quarenta long-necks quentes!

Pois bem, eram tempos em que todo mundo fugia do Rio no Carnaval. Hoje é o contrário. De uns dez anos pra cá, o Rio recebe gente de todo país e os blocos de rua renasceram com força total. A prefeitura reativou o carnaval da Avenida Rio Branco, por onde passam os ultra-tradicionais Cacique de Ramos e Bafo da Onça e monta palcos com shows na Lapa e Cinelândia. Este ano, não houve show nos Arcos, mas em compensação, as dezenas de casas de show promoveram festas e pagodes. E muitos blocos pequenos surgiram nas imediações do Bairro de Fátima e Lapa.

Um dos blocos mais legais é o Boitatá, que parte às nove horas da manhã da rua do mercado, dá umas voltas pelo centro e termina na praça XV. É frequentado por universitários e belas jovens de toda cidade. A criatividade nas fantasias nos carnavais do Rio é espantosa. Impossível descrever os milhares de tipos que rondam a cidade. Preto velho, mamãe noel, peter pan, minnie, emília, melindrosa. Vi homens e mulheres fantasiados de pia de lavar, ônibus, presidiário, policial, empregadinha.

Enfim, creio que eu faria uma belíssima reportagem se tirasse muitas fotos e publicasse por aqui. Amanhã o farei.

No entanto, não sou tão carnavalesco assim. Musicalmente, acho o Carnaval um tanto enjoativo e, na verdade, passo a maior parte do tempo em casa, fazendo outras coisas. Mas se você não vai ao Carnaval, ele vem até você. Qualquer voltinha inocente pela rua, e pimba! o Carnaval te pega. No sábado, início de tarde, eu saí para dar um passeio de bicicleta e parei hipnotizado na Mem de Sá, com a quantidade de pessoas fantasiadas, dançando ao som de músicas que vinham dos bares. Era a multidão que refluía do super-bloco Cordão do Bola Preta, na Cinelândia, e vinha pra Lapa. Apareceu um trio elétrico - outro bloco, o Carioca da Gema, que empolgou a galera tocando Tim Maia e Jorge Benjor. Parei ali, tomei uns quatro ou cinco latinhas e dei risada com as fantasias esdrúxulas que passavam.

O melhor bloco de que tenho notícia é o Boi Tolo, filho bastardo do Boitatá. O nome vem dos foliões perdidos em busca do Boitatá, que até poucos anos atrás não tinha hora nem local certo, justamente para não atrair grandes multidões - como atrai agora. Daí surgiu o Boitolo. Neste domingo, encontramos o Boitolo por acaso, vindo pela Sete de Setembro, atravessando a Primeiro de Março e subindo as escadas do suntuoso Palácio Tirandes, sede da Assembléia Estadual. O som rolou primeiro nas escadas, depois subiu um pouco e rolou lá em cima. Depois a banda desceu e voltou pela Sete de Setembro, virou na Avenida Rio Branco, depois virou em outra rua e acabou sob os pórticos do histórico edifício Gustavo Capanema. Todo mundo dançando e cantando muito. A banda trazia, além da percussão básica, muitos instrumentos de sopro. Nada elétrico. Muito autêntico e divertido. Uma diversão totalmente gratuita.

E eu, como de praxe, tentava bater meu recorde pessoal de latinhas de cerveja bebidas. A certa hora, o pessoal começou a entoar entuasticamente o refrão: ÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔ / O Rio é melhor que Salvadôôôr / O Rio é melhor que Salvadôôôr / O Rio é melhor que Salvadôôôr /O Rio é melhor que Salvadôôôr /O Rio é melhor que Salvadôôôr /O Rio é melhor que Salvadôôôr. Suspeito que euforia com que as pessoas cantavam esse refrão sugere uma denúncia alegre mas enfática do carnaval elitizado e separatista de Salvador, onde as pessoas compram abadás de 400 reais para permanecerem dentro de cordões de isolamento, afora os camarotes ainda mais caros, de onde se pode assistir confortavelmente os trios elétricos. E, sobretudo, uma denúncia do empobrecimento musical do axé music, hoje um estilo absolutamente vendido, cafona e medíocre. Os foliões do Boitolo cantavam clássicos da MPB em ritmo de samba e marchinhas famosas, ressuscitando os inesquecíveis carnavais que a cidade viveu até os anos 60, quando o baixo astral da ditadura começou a prejudicar a festa.

Eu bebia agora devagar, para não vomitar. Gastei menos que 20 reais e não conseguia nem mais beber. Legítima diversão de rua, barata e democrática, como eu gosto. Como eu preciso. Depois uma turminha que encontrei nos convidou a ir ao Balanga Lafumenga, um bloco do Jardim Botânico. Pegamos um ônibus e fomos todos. Tirei uma soneca no caminho. Chegando, contudo, nos arrependemos de termos ido. Nem tudo são flores, afinal, para intelectualóides respirando arte, cinema e política, como a gente.

Aquele bloco, aquele bairro, era um ninho de playboys marombados e suas pirigetis (tenho assumido preconceito contra a zona sul carioca, foco de pitbulls enlouquecidos, prostitutas disfarçadas de moças de família, gabeiristas alienados e demais bichos escrotos), e estávamos cansados e com fome. Eu, como já contei, havia tomado mais de dez latinhas e a lombeira chegava, insidiosa e dominadora. Voltamos para o centro, onde moramos, e passamos o resto da tarde em nosso quarto-e-sala simples e aconchegante da rua do rezende. À noite, assisti um filme horroroso, intitulado Ataque dos Tubarões e fui dormir sentindo-me culpado por ter perdido meu preciso tempo com um enlatado americano tão ruim.

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Aos Carnavais dos Brasis

Nota do ministro da Cultura, Juca Ferreira, sobre o Carnaval

Celebremos essa atitude de mostrar força, beleza e arte. Celebremos essa usina de energia criativa que não se dobra aos sustos do cotidiano.

Celebremos os carnavais dos brasis. Todos! Porque não há um carnaval. As ditaduras estéticas e de mercado desejam modelos para forjar produtos. É a regra do jogo. É a cara do jugo. O carnaval dribla isso. Os carnavais - como desvio, transgressão e desafio - escapam dessa armadilha.

Há tantos carnavais quantos desejos de ser feliz, de se expressar e reger sua própria vida na vertigem da festa.

Celebremos a diversidade dos muitos carnavais. Não há um maior que outro. O melhor carnaval é aquele que cada um faz do seu jeito de dar sua resposta de luz, canto, dança e imagem. Cada região tem o seu meio, modo e cultura de mostrar brilho pessoal e manifesto coletivo.

Celebremos essa coragem brasileira de reinventar a realidade em que as ruas se transformam em passeatas de prazer nessa greve geral mais eufórica do mundo.

Juca Ferreira
Ministro da Cultura

Fonte: http://www.cultura.gov.br/site/2009/02/20/aos-carnavais-dos-brasis/

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Edital CINE + CULTURA e a Democratização do acesso ao Cinema



Com o objetivo de democratizar e regionalizar a difusão do audiovisual, o Ministério da Cultura lança nesta quarta-feira, 11 de fevereiro, durante Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas, o edital para seleção de 100 Cines + Cultura. Os selecionados receberão kits com equipamentos de projeção digital, incluindo uma câmera MiniDV, obras do acervo da Programadora Brasil e oficinas de exibição. A ação integra o Programa + Cultura - que faz parte da Agenda Social do Governo Federal - e atuará sobre o tripé tecnologia digital, conteúdo e capacitação cineclubista.

Em 2006, houve a primeira experiência de disponibilização de equipamento audiovisual de projeção digital através do Edital SAv/MinC Pontos de Difusão Digital.

Agora, através dos novos editais da ação Cine Mais Cultura, os contemplados receberão uma câmera para registro e auxílio na divulgação de suas sessões além do equipamento necessário para instalar salas de exibição digitais. São eles: uma tela para projeção de 210 polegadas (4m X 3m), um projetor de vídeo com potência de luz de 2.200 ANSI Lumens, um aparelho leitor de DVD, uma mesa de som de 4 canais, quatro caixas não amplificadas de potência de 250 watts, um amplificador com 1200Wrms de potência, dois microfones sem fio de alcance de 150 metros e uma câmera filmadora digital mini DV 3CCD e monitor LCD em cores de 2,7 polegadas wide.

No entanto, o grande diferencial da ação Cine Mais Cultura está em oferecer gratuitamente obras brasileiras do catálogo da Programadora Brasil e oficina de capacitação cineclubista.

As oficinas de capacitação cineclubista têm como objetivo qualificar de maneira prática os participantes para a realização de programação, divulgação e debates das sessões; apoiar a formação dos oficinandos com introduções à história do cinema e linguagem cinematográfica; e oferecer informações sobre questões relevantes e atuais relativas à atividade exibidora como direitos autorais e sustentabilidade. Outra meta é estimular os responsáveis pelos Cines ao diálogo com a comunidade local para a participação efetiva nas atividades. Esse trabalho será desenvolvido com apoio de um manual de capacitação produzido para ação, por meio de parceria com o Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC).

Após receber os equipamentos e a capacitação, os Cines receberão filmes e vídeos do catálogo da Programadora Brasil, programa realizado pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Pela iniciativa, filmes e vídeos nacionais são encartados em DVD e licenciados para exibição pública, por meio de permissão de uso. A Programadora reúne hoje um acervo de 330 obras nacionais, organizados em 103 programas (DVDs). São filmes históricos e contemporâneos, curtas, médias e longas-metragens, de todos os gêneros. Ao longo de dois anos, cada Cine poderá solicitar até 12 programas por trimestre de trabalho e fazer uma nova solicitação após a entrega de relatórios das atividades. Os Cines terão que exibir por ano 60% de conteúdo nacional, podendo ser ou não da Programadora Brasil, com total liberdade de escolha dos títulos das suas sessões.

Por fim, os Cines ainda têm suas atividades diretamente acompanhadas por Monitores pelo período de 3 meses para esclarecimentos e orientações para um melhor início de suas sessões.

O edital Cine Mais Cultura está no ar. www.cinemaiscultura.org.br e http://mais.cultura.gov.br são os locais de acesso, qualquer dúvida poderá ser tirada pelo endereço edital@cinemaiscultura.org.br e, para quem quiser publicar em outros sites, pode utilizar o mesmo e-mail e solicitar

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“O abre alas que eu quero passar”


UEE-RJ põe o bloco na rua pela meia passagem universitária!



No Ultimo sábado dia 14 de fevereiro a União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro, realizou uma plenária na sede da UNE para discutir com o conjunto do movimento a Campanha da meia passagem e comemorar os dois anos de retomada do Terreno da UNE na Praia do Flamengo 132.


Durante o processo eleitoral o até então candidato Eduardo Paes, hoje atual prefeito da Cidade do Rio de Janeiro se comprometeu com os estudantes assinando uma carta de compromisso entregue pela UEE-RJ e pela UNE que dizia que se eleito aprovaria a Meia passagem Universitária na Cidade do Rio de janeiro. Eduardo Paes passou em algumas universidades, como a Castelo Branco em Realengo e a Celso Lisboa em Sampaio no Grande Meier, ambas as universidades, lotaram seus auditórios para ouvir a promessa do candidato.

Agora que está eleito, não poderia ser diferente, os estudantes vão cobrar a fatura!

Na primeira plenária do ano, os estudantes aprovaram a nova arte da campanha e a confecção de milhares de cartazes e adesivos que foram feitos para dar maior visual à campanha. De acordo com a UEE, todos os ônibus da cidade do Rio de Janeiro, terão colado em seu interior o adesivo da campanha assim como trens, barcas e metrô.

Também estiveram presentes na plenária o CUCA-RJ que vai atuar na campanha dando um ar mais lúdico com intervenções de circo e teatro e dois membros da executiva da UNE, Lucia Stumpf e Rafael Simões, Presidente e diretor de cultura respectivamente e o Vice-rio Rodrigo Lua.

De Acordo com Daniel Iliescu, presidnte da UEE a idéia e levar o bloco da meia passagem para as instituições de ensino agora, na época das calouradas e fazer uma grande manifestação em defesa da meia passagem com banda de carnaval, palhaços e é claro muito estudante. Além do bloco na porta das universidades os estudantes também passarão em sala recolhendo assinaturas para serem entregues ao Prefeito Eduardo Paes.

O bloco da meia passagem vai fazer sua primeira intervenção amanhã de 10:00 às 14:00 e das 17:00 as 22:00 na Universidade Castelo Branco em realengo. Na quarta-feira, as 11h é a vez dos estudantes da UERJ fazerem sua folia.

O bloco promete também invadir com cara própria diversos outros blocos já tradicionais do carnaval carioca como: Céu na Terra, Boitátá e Escravos da Mauá. No dia 28 na ressaca do carnaval o bloco volta ao terreno da UNE.

Além da Plenária, no dia 14 foi comemorada a retomada do Terreno com um baile de carnaval promovido pelo CUCA-Rio.

A já tradicional roda de samba do CUCA em parceria com o “Canto da Fofoca” que acontece duas vezes ao mês, Teve uma edição atípica para comemorar os dois anos de retomada do terreno situado na praia do flamengo, 132 e um ano da roda de samba e do samba UNE.

Nesta edição a roda de samba homenageou o compositor Mauro Duarte e contou com a participação de Eliane Duarte, filha do Compositor, que interpretou algumas de suas mais saudosas canções.

Durante a roda de samba. Foram distribuídos confetes e serpentinas aos participantes e também fantasias cedidas pelo grupo Tá Ná Rua. No paredão do prédio visinho ao terreno, foram feitas projeções de filmes, imagens de carnavais e o vídeo da bienal da UEE-RJ.
Fernando Marray

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O SAMBA UNE COM BAILE DE CARNAVAL!

O Evento Homenageia o Compositor Mauro Duarte e Lança o Bloco da Meia-Passagem com um baile de carnaval



O CUCA-RJ e o 'Canto da Fofoca" organizam, em parceria com a UEE-RJ e a UNE, uma edição especial do já tradicional evento " O Samba UNE", para comemorar um ano de Roda de Samba e dois anos da retomada do terreno dos estudantes, situado no simbólico endereço: Praia do Flamengo 132.

A roda de samba estará homenagiando o compositor Mauro Duarte e contará com a presença de sua filha, a sambista Eliane Duarte, que interprertará suas canções. O grupo Unesamba, composto por Marquinhos Duarte, Tim da Viola, Venício do Surdo e Jorginho do Pandeiro também se apresentarão.

Durante o samba já vai estar acontecendo um baile de carnaval com o público que frequenta a roda, pois serão distribuidas confetes,serpentinas e adereços de carnaval gratuitamente. Haverá também projeção de imagens de carnavais antológicos.
Mas o clima não é somente de festa. A campanha da meia-passagem para estudantes universitários será lançada com o bloco da Meia-Passagem do : " Se Não Me Der Eu Tomo" organizado pelo CUCA-RJ. O intuito é cobrar o compromisso do atual prefeito, de forma irreverente e revindicatória,.com a bandeira da meia-passagem, assinada com a UEE-RJ e a UNE no segundo turno da eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro.


Mais informações com Lua Dias (21) 9743-5003 ou luizluladias@yahoo.com.br e Geovane Barone geovanebaronedaarte@hotmail.com
Serviço:
O que? "O Samba UNE" e Baile de Carnaval "O Samba UNE".
Onde? Praia do Flamengo, 132 (RJ).
Quando? 14 de fevereiro, a partir das 17 horas.
Quanto? Gratuito.

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A revolução dos blogs




A blogosfera mudou tudo. No Brasil, já são quase 10 milhões de pessoas que acessam blogs e se deixam influenciar por eles. Até 2010, espera-se que esse número possa duplicar. O fenômeno começa a afetar todos os ramos da cultura: a política, as artes, a cultura e a educação. No ano passado, eu publiquei um artigo numa revista sobre o tema. Reproduzo o mesmo abaixo:


Manifesto bloguista

Por Miguel do Rosário

Para se compreender o que é a blogosfera, é necessário desarmar o espírito. Trata-se de algo muito novo, muito grande e que cresce muito rápido. Vamos às definições. Blogosfera é o conjunto de blogs, que, por sua vez, são páginas na internet, ou websites, com duas diferenças fundamentais: são pré-fabricadas e não custam nada. Enquanto os websites convencionais exigem que você compre um domínio (www.migueldorosario.com.br, por exemplo), pague uma empresa para hospedá-lo e tenha noções de programação visual para confeccioná-lo e atualizá-lo (ou pague alguém para fazê-lo), os blogs não pedem nada disso. Ter um blog é fácil e grátis. Atualizar um blog é tão simples como escrever um email. Nem todo usuário de internet, porém, visita blogs. Grande parte a usa apenas para receber & enviar emails, ler notícias nos grandes portais corporativos, ou participar de sites de relacionamento.

Segundo a Technorati, empresa que é, ou tentou ser, uma espécie de “Google” dos blogs, o número deles em 1999 era estimado em menos de cinquenta. Ao final de 2000, eram poucos milhares. Três anos depois, o número saltou para 4 milhões. Em março de 2007, já existiam 70 milhões de blogs, sendo 120 mil criados diariamente. O último dado disponibilizado pela Technorati informa que, em fevereiro de 2008, a empresa rastreava mais de 113 milhões de blogs, sem incluir os 73 milhões de blogs chineses.

Olhando apenas o Brasil, uma pesquisa divulgada ao final de março deste ano informava que 9,6 milhões de pessoas acessaram blogs em fevereiro de 2008, um crescimento de 37% sobre o ano anterior. O número de internautas brasileiros residenciais (usuários ou não de blogs), segundo a mesma fonte, atingiu 22 milhões, 57% a mais do que em fevereiro de 2007. Pessoas com acesso à internet a partir de qualquer tipo de ambiente - residência, trabalho, escola, cybercafé, bibliotecas, telecentros – somaram 40 milhões. O dado mais impressionante, porém, é que o internauta brasileiro ficou em primeiro lugar no ranking de tempo médio mensal, com 22 horas e 24 minutos. Ou seja, o nosso internauta passa quase um dia inteiro por mês conectado à rede, bem à frente de seus colegas norte-americanos (19h52), franceses (19h40), japoneses (18h29) e ingleses (17h46). Em números absolutos, o Brasil ganhou, no ano passado, sete novos milhões de usuários residenciais, enquanto EUA ganharam 4,8 milhões, França, 4,5 milhões, Japão, 5,5 milhões e Espanha, 3 milhões. Se este ritmo seguir apenas estático, ou seja, se o Brasil prosseguir ganhando 7 milhões de internautas residenciais por ano, em 2010 serão mais 21 milhões, perfazendo um total de 43 milhões de usuários residenciais. Não esqueça que falamos apenas de residenciais: se considerarmos os usuários de qualquer plataforma, esse número poderá dobrar.

O Tribunal Superior Eleitoral informa que, em abril de 2008, o Brasil possuía 128,54 milhões de eleitores. Por grau de instrução, temos o seguinte quadro: 8 milhões de analfabetos, 20 milhões com primeiro grau incompleto, 10 milhões com primeiro grau completo, 22,96 milhões com segundo grau incompleto, 15 milhões com segundo grau completo, 3 milhões com superior incompleto e 4,48 milhões com superior completo.

Façamos um recorte neste eleitorado e consideremos apenas aqueles com segundo grau completo para cima. Temos aí um total de 23,8 milhões de pessoas. Estes são, a meu ver, os verdadeiros “formadores de opinião” no país e, provavelmente, o número deve corresponder, grosso modo, ao que entendemos como classe média. Repare que falamos de eleitores, não de população.

Bem, se temos 9,6 milhões de pessoas que visitam blogs, e supondo que todas integrem o grupo supra-mencionado, a blogosfera atinge, atualmente, cerca de 40% do eleitorado de classe média. Mesmo que o ritmo de crescimento da blogosfera brasileira esmoreça nos próximos anos, a tendência é de que, em 2010, o conjunto do eleitorado “instruído” seja composto por leitores de blogs. Falo apenas de blogs. Se considerarmos os 22 milhões de internautas residenciais, o uso da rede já atingiu a plenitude da classe média brasileira.

O ritmo eufórico com que a internet cresce no Brasil explica-se por uma pesquisa recente do IBGE, segundo a qual o número de municípios com provedores de internet cresceu 178% de 1999 a 2006, chegando a 44,6%, superando o número de cidades com jornal diário (36,8%), livrarias (30%), centro cultural (25%), museus (22%), estações de rádio fm (34%), estações de rádio am (21%), revista impressa local (7,7%) e shopping centers (7%). O desenvolvimento industrial do Brasil resultou num terrível esvaziamento cultural das cidades pequenas e médias, e a internet está sendo usada para compensar o abismo criado entre estas e os grandes centros urbanos. A internet democratizou o conhecimento, na medida em que um internauta em São Paulo tem acesso exatamente aos mesmos conteúdos que seu colega em Palmeira dos Índios.

Spinoza, em seu Tratado Político, dizia que “se duas pessoas concordam entre si e unem as suas forças, terão mais poder conjuntamente e, consequentemente, um direito superior sobre a natureza que cada uma delas não possui sozinha e, quanto mais numerosos forem os homens que tenham posto as suas forças em comum mais direito terão eles todos”. Ora, uma das características marcantes do blog consiste justamente na interação e na formação de grupos de afinidade. Ao expor sua opinião, ideologia, visão de mundo, preferências culturais, o blogueiro rapidamente atrai para seu círculo leitores e outros blogueiros que lhe são afins. Esse componente gregário é muito importante, porque indica uma estratificação da sociedade muito além dos conceitos marxistas de classe, embora estes não possam ser desprezados. Os blogs se tornam núcleos de difusão ideológica bastante vigorosos, autênticos, influentes, e constituirão pontos de apoio fundamentais para as disputas democráticas, políticas e empresariais.

A essência do blog, aliás, é seu fator democrático. A grande maioria dos blogs é aberta à participação dos leitores, através do sistema de comentários. É costume do blogueiro trocar idéias com seus leitores, respondendo publica ou privativamente aos comentários. Essa é, em princípio, uma distinção importante entre um blogueiro e um colunista de jornal. Os dois são formadores de opinião e difusores ideológicos. Enquanto o primeiro, porém, dialoga com seus leitores e permite que estes exponham suas divergências, críticas e elogios num espaço de comentários logo abaixo de cada artigo, ou post, o colunista discursa do alto de um pedestal inacessível aos clamores de seu público.

Cuidemos, porém, de não ver a blogosfera como panacéia. O contato quase promíscuo com o público também traz problemas e a distância do colunista tem suas vantagens em termo de independência de opinião e serenidade espiritual. O mais importante não é isso. A característica mais revolucionária do blog é que todos podem ter um, em constrate com o privilégio cada vez menos transparente para se tornar colunista. Enquanto a mídia convencional é aristocrática e, como tal, previsível e monocórdica, com público leitor em queda, a blogosfera é caótica, plural e com público leitor crescendo 40% ao ano.

É igualmente equivocado ver na internet uma ferramenta vantajosa somente para um espectro ideológico. Alguns analistas americanos afirmam que o uso inteligente da blogosfera foi um fator relevante na fenomenal vitória eleitoral George W.Bush, em 2004, quando o presidente havia perdido parte do apoio que possuía na mídia corporativa. De lá para cá, a blogosfera liberal americana procurou recuperar o tempo perdido e se tornou uma tremenda força política, um dos suportes mais importantes das campanhas dos democratas Hillary Clinton e Barack Obama. A internet ajuda a sociedade a ver a si mesma com mais transparência e precisão. O voto, afinal, não mede a intensidade, os matizes, as sutilezas da opinião política. O meu voto entusiasmado no candidato X vale o mesmo que um voto alienado ou mesmo equivocado de outra pessoa. Nisso se limitava a interação com o agente político. O crescimento da população e as necessidades profissionais tornaram as manifestações de rua, além de complicadas e caras de serem organizadas, menos representativas e influentes em relação ao poder político. Quando o governo Bush sinalizou sua disposição de atacar militarmente o Iraque, o mundo se manifestou como jamais se vira antes. Em Londres, Madrid, Nova York, São Francisco, Toquio, Berlim, em quase todas as grandes cidades, milhões de pessoas saíram às ruas, a maioria pessoas que não costumam participar desse tipo de evento. Os falcões da Casa Branca, porém, consideraram que o apoio recebido de colunistas do New York Times e Washington Post, era suficiente para neutralizar o efeito negativo dessas manifestações. De certa forma, tinham razão. Se a guerra fosse hoje, no entanto, seria mais difícil para o governo americano e os jornalões se manterem firmes diante daquela tsnunami anti-guerra. A blogosfera obrigaria a grande imprensa a embarcar com menos entusiasmo naquela aventura e, consequentemente, o governo teria mais trabalho para empurrar uma guerra bilionária goela abaixo dos contribuintes.

Eric Alternan publicou, a 31 de março deste ano, um extenso ensaio no site da New Yorker sobre o declínio dos jornais. O texto converteu-se instantaneamente num sucesso da web. Eis um trecho do artigo de Alternan (tradução minha):

“Enquanto isso, a confiança do público nos jornais tem caído rapidamente. Um recente estudo publicado pela Universidade Sacred Heart descobriu que menos de 20% dos americanos admitiram que acreditam totalmente ou na maior parte do que informa a mídia, um número que era superior a 27% há somente cinco anos. Somente um em cada cinco acreditam no que lêem na imprensa escrita, concluiu o relatório State of the News Media 2007. (...) Mais americanos acreditam em discos voadores e teorias conspiratórios do 11 de setembro do que na grande imprensa escrita. Mais de 9 em 10 americanos, segundo o estudo da Sacred Heart, afirmaram que a mídia procura, deliberadamente, exercer influência sobre as políticas públicas, embora eles se dividam se esta influência tende para o lado liberal ou conservador”.

No mesmo artigo, Alternan defende uma série de qualidades da imprensa escrita que não estariam presentes na blogosfera, como o investimento, financeiro e intelectual, na apuração dos fatos e no extremo cuidado em não parecer tendencioso. Sobre esse último item, a auto-propalada imparcialidade da mídia, ele admite, todavia, que seria um dos fatores que explicariam a sua perda de credibilidade. E mesmo a apuração dos fatos, tão cara à velha escola, estaria minguando, na esteira da severa crise das empresas jornalísticas.

O público, diz Alternan, simplesmente não acredita na imparcialidade da mídia corporativa. A blogosfera, em que pese suas deficiências, nunca se pretendeu imparcial. Um blogueiro deve ser honesto, ou franco, ou independente. Imparcial, não. Os poucos “imparciais” são jornalistas da grande mídia que usam o blog como complemento para seu trabalho principal.

A maioria dos textos publicados na imprensa escrita sobre o tema, e o de Alternan não é exceção, trazem um tom melancólico e terminam com uma nota de pessimismo. Alternan finaliza o artigo com o alerta, tipicamente ianque, contra os governos autoritários, os quais, sem uma forte imprensa escrita, diz ele, não poderiam ser denunciados. Eu me pergunto, porém: quando foi que a imprensa escrita denunciou governos autoritários? A estrutura pesada e custosa da imprensa escrita a deixa sempre vulnerável aos ditadores. Na América Latina, por exemplo, tem sido o contrário: a imprensa sempre conspirou contra governos democráticos e sempre defendeu os regimes totalitários.

Uma ditadura hoje talvez tenha mais receio de um blogueiro esperto e corajoso do que de um grande jornal ou protesto de rua. O jornal, se for local, pode ser fechado ou censurado facilmente. Se for estrangeiro, a denúncia poderá ser desacreditada como interferência na soberania do país. O protesto de rua será reprimido e seus motivos distorcidos. Já o blogueiro, o que fazer contra ele? Ele pode se manifestar tranquilamente de outro país e terá todo o espaço de que necessita para defender seus pontos-de-vista e lutar contra a manipulação de suas posições. Além disso, ele tem a vantagem do número. É um só. Elimina-se um blogueiro, surgem mil outros.

O protesto de rua, por sua vez, não permite a expressão dos matizes individuais. Um punhado de palavras de ordem não é tão influente quanto um texto cuidadosamente escrito, bem articulado e que tenha suficiente circulação. Do mesma forma que a revolução russa não se iniciou com as desordens operárias de 1905, e sim com a divulgação do manifesto comunista, o regime stalinista dificilmente alcançaria aquele grau de totalitarismo se os russos pudessem denunciar, mesmo que anonimamente, suas barbaridades e injustiças.

A vida de blogueiro, todavia, nem sempre é fácil. Em Cingapura, dois blogueiros de etnia chinesa foram presos como subversivos por publicarem textos anti-muçulmanos. No Egito, o blogueiro Kareem Amer foi acusado por insultar o presidente Hosni Mubarak e uma instituição islâmica. Foi a primeira vez que um blogueiro foi processado no país. Após uma breve sessão, o blogueiro foi considerado culpado e sentenciado a três anos por insultar o Islã e incitar sedição e mais um ano por insultar o presidente da república. Depois de expressar, em seu blog, suas opiniões sobre as forças armadas do Sudão, Jan Pronk, representante da ONU no país, teve sua deportação decretada.

A internet surge, portanto, como a grande ferramenta democrática do século XXI, criando um canal interativo do cidadão com seus representantes e tornando-se uma grande tribuna onde ele pode manifestar apoio ou crítica aos representantes do poder político. Uma prova desse poder ocorreu durante as últimas eleições para o Senado americano, em 2006. Nesta campanha, o senador republicano George Allen foi filmado xingando um assessor democrata - que tinha descendência índia - de “macaco”. O vídeo foi colocado no Youtube, divulgado amplamente pela blogosfera liberal, e visto por dezenas de milhares de pessoas. A atenção gerada na web fez o vídeo chegar às redes de televisão, que também o exibiram, sempre citando o sucesso que o mesmo provocara na blogosfera. Como resultado desse imbróglio, o democrata Jim Webb venceu Allen (que antes era favorito), e o partido democrata conseguiu, por um voto, a maioria no Congresso americano, derrotando severamente o governo Bush.

Voltando ao Brasil, não há como deixar de citar o embate ideológico praticado intestinamente na blogosfera e entre esta e a mídia corporativa. Muitos o vêem com maus olhos, porque, como qualquer guerra, não é conduzida com bom-mocismo. Mas embate não é diálogo. Em nome de um suposto cavalheirismo, que não se sabe quando jamais existiu no Brasil, acusa-se a blogosfera de ser palco de ferozes batalhas partidárias e ideológicas. Ora, justamente o fato delas existirem, e serem intensas, é o melhor indicador de vitalidade democrática. O mais importante, e esse é um ponto do qual os brasileiros devem se orgulhar, é que não há violência física. Os embates são duros, mas restringem-se à disputa verbal. Desses embates, creio eu, resultarão novas energias políticas e, provavelmente, dado o referido poder de influência dos blogs sobre as vastas camadas médias, que já representam maioria da população brasileira, segundo o IBGE, os futuros presidentes da república.

A blogosfera também tem sido importante para a renovação estética no Brasil. Na literatura, tem se revelado a primeira oportunidade para jovens escritores exercitarem-se, superarem dificuldades técnicas e mostrarem seus trabalhos ao público e às editoras. Naturalmente, o livro impresso ainda é insuperável, mas num país com dimensões monstruosas como o Brasil, a internet cai como luva para, economizando frete, fazer circular informações sobre novos autores, daqui e do exterior. Os mesmos argumentos valem para as outras artes. A blogosfera trouxe, ademais, relativa liberdade para os autores em relação às mídias convencionais, pois permite o contato direto com o público. Uma resenha em grande jornal ainda é insubstituível em termos de status, mas não é mais única forma de divulgar um trabalho, e pode ser um suporte excelente para o artista dar informações que permitam uma fruição melhor da obra e, eventualmente, defender-se de uma crítica que ele considere injusta.

O maior impacto da blogosfera no mundo, por fim, é a transformação das pessoas em emissores em potencial. Os meios de comunicação de massa democratizaram a recepção. No Brasil, mais de 95% dos lares têm acesso aos canais abertos de TV. Mas os brasileiros só podiam ouvir. A internet, e particularmente a blogosfera, abre caminho para que, um dia, todos possam tambem falar e, assim, exercer a cidadania e o poder político. Será uma balbúrdia dos infernos, mas estaremos mais próximos de uma democracia verdadeira.

Link externo:

Out of Print, de Eric Alterman
http://www.newyorker.com/reporting/2008/03/31/080331fa_fact_alterman?currentPage=all

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CUCA- RIO CONVIDA PARA O BAILE DE PRÉ-CARNAVAL

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POESIA NO QUINTAL DA UNE

DIA 05 DE FEVEREIRO – QUINTA-FEIRA A PARTIR DAS 19HS.
VIANINHA RECEBE O ESCRITOR ARTHUR POERNER


O ESPAÇO CULTURAL VIANINHA REALIZA
A QUARTA RODADA DE POESIA UNE & VERSO / CUCA-RIO.
A União Nacional dos Estudantes – UNE/UBES o Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE – CUCA-RIO, e o Grupo Gestor Cultural, desenvolve o evento de poesia, UNE & VERSO, na sede da UNE no Rio de Janeiro, Av. Praia do Flamengo, 132 – no Bairro do Flamengo – Rio de Janeiro/RJ. A SEDE da UNE, que fora queimada e o prédio demolido em 1980 pela Ditadura Militar, (1964 - 1984); o seu terreno, da sede, foi re-empossado em 2007, lá será construído um novo prédio e a obra na arquitetura de Oscar Niemeyer que doou o projeto aos estudantes. A POESIA está presente no evento UNE & VERSO na sua QUARTA edição, deu-se início no dia 06 de novembro ultimo, no fundo do quintal da sede, no espaço cultural VIANINHA, nome em homenagem ao teatrólogo Oduvaldo Vianna Filho – (1936 - 1974), carinhosamente chamado de Vianinha. O Espaço Cultural Vianinha receberá os poetas numa programação artística em RODA DE POESIA, e tem como base as diversas formas de expressão poética; neste número 04, o evento contará com a participação do escritor Arthur José Poerner (1939), http://colunistacucapoerner.blogspot.com/. Escritor e jornalista carioca. Bacharel em Direito, com pós-graduação em Comunicação. Ex-presidente da Fundação Museu da Imagem e do Som (MIS) e do Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro. Professor de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A Equipe Gestora Cultural organizada por Geovane Barone, Felipe Redó, Fernando Marray, Benjamim Cardoso, Lula Dias, João Carlos Luz e São Beto, seguidos dos artistas que incorporar o processo da realização do evento.
A arte da poesia faz-se presente no processo de debates hoje sobre CULTURA, na forma de participação e ação DIRETA, na estética artística no modo de – INTERATIVIDADE, (CONTEXTO CULTURAL). Na inclusão do cidadão nos fomentos artísticos, sejam eles, de formas individuais e ou coletivas. Para tal, a poesia no Rio de Janeiro se faz na forma e conteúdo, tanto quanto declamatória e ou performática, presentes nas várias instancias do cenário carioca, isto leva-nos a crer que o processo de produção, divulgação e participação do público no geral é de suma importância, um evento aberto e participativo sob forma de RODAS DE POESIA onde apresentaremos as variadas formas de expressão juntamente com apresentação de produções artísticas que se fizerem presentes.
POETAS, ESCRITORES E ARTISTAS DO CUCA-RIO

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