IDENTIDADES CRUZADAS


“A Rua é o cordão umbilical que liga o indivíduo a sociedade”
Victor Hugo



Prepare-se! Um grande cortejo cultural vai invadir a Avenida Rio Branco no próximo dia 12 de dezembro, a partir das 15 h.

No dia 12 de dezembro a Avenida Rio Branco vai ser invadida por grupos e associações culturais que vão levar ao público carioca o teatro, o circo, orquestra, hip-hop, capoeira, maculelê, arraiá junino, teatro de bonecos e performances. É o projeto Identidades Cruzadas que consiste num evento de intervenção urbana, simultâneo e itinerante, em homenagem a diversidade cultural brasileira e ao diálogo intercultural França-Brasil. E uma realização da CIDADANIARTE em parceria com a associação Communiquer ou Dialoguer?Une invitation au voyage... da França. O projeto foi idealizado com o objetivo de demonstrar o que da cultura francesa restou no imaginário coletivo brasileiro e como o processo de intercâmbio cultural integra os indivíduos naquilo que é inerente aos seres humanos, a assimilação de idéias, o comportamento social e a criatividade, no momento em que se comemora o Ano da França no Brasil. O evento conta com o patrocínio da OI e apoio do Governo Estado do Rio de Janeiro.


O evento é divido em dois momentos, sendo que o primeiro consiste em atividades artísticas que acontecerão simultaneamente em quatro pontos – “estações” – espalhadas ao longo da Avenida Rio Branco, a partir das 15h. Estas atividades serão compostas, na realidade, por manifestações de grupos que representam a diversidade cultural brasileira, que posteriormente, juntamente com o publico, integrarão o segundo momento, o cortejo final.
O segundo momento é um grande cortejo teatral, que parte às 16h30 da Candelaria em direção à Cinelandia. A criação da dramaturgia do cortejo — centrada em elementos culturais de tradição francesa e brasileira com ênfase em fatos históricos, personagens locais, arquitetura das cidades, objetos, usos e costumes dos dois países — busca a criação de uma narrativa épica que resulte numa nova escritura urbana.
Alguns dos grupos: Tá na Rua, Cia De Mistérios, Orquestra Fina Batucada, Circo Social, Capoeira e Maculelê, Offsina, Circo Trapézio, Grupo Cigano, Quadrilha Junina, Cia dos Banquinhos, Associação de Bonecos.



Confira as Estações

Estação 1: Candelaria
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Avenida Rio Branco
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Estação 2 : Rua. Do Ouvidor Estação 3: Metro Carioca Estação 4 : Cinelândia



Qual poderia ser o papel do espetáculo vivo no processo de mediação social contemporâneo, ou seja, num mundo transformado pelas noções de física quântica, encurtado pela globalização e constantemente atualizado pelas tecnologias, onde a cultura do virtual e da mobilidade são os responsáveis por grande parte da comunicação social?

Qual a parcela cultural francesa na construção do imaginário do povo brasileiro?

O idealizador e diretor artistico do projeto, Heleno Pedroso, é franco-brasileiro, produtor, ator e pesquisador teatral. Membro da Companhia Les Passagers desde 2007, exerce a função de produtor, participando das realizações desta companhia em diversas cidades do mundo (Roma, Londres, Viena, Rotterdam, Genebra, Dubai, etc.). Como ator, participou de algumas apresentações e intervenções durante esse período. Desde 2008, é bolsista do governo francês para desenvolver uma pesquisa sobre o tema : Artes de Rua e Novas Tecnologias da Comunicação e da Informação – Paradigma ou Impossibilidade? Por uma nova escritura urbana, pela Universidade Paris VIII. Em 2008, foi assistente de direção de Claude Buchvald no espetáculo Falstaff, apresentado no Théâtre National de Chaillot (Paris).

■ Percurso

O cortejo partirá da primeira estação: Igreja da Candelária, maior monumento religioso brasileiro, que desperta nos brasileiros o mesmo sentimento dos franceses pela Notre Dame de Paris, marco zero da construção da capital francesa, segue pela Av. Rio Branco (antiga Avenida Central), construída por Pereira Passos, inspirado nas modernizações feitas por Georges Haussmann em Paris, e que ao longo do tempo serviu de passarela para várias manifestações públicas, como a passeata do 100 mil, até parar na segunda estação: Rua do Ouvidor. E segue seu trajeto até parar na terceira estação: Metro Carioca.
Já na fase final, o cortejo chega à última estação, na Cinelândia, memória viva desta longa história comum entre Brasil e França (Câmara Municipal, Cinema Odeon, Escola de Belas Artes, Teatro Municipal, etc.) e que, neste dia, servirá de palco para o grande espetáculo final.


Realização
A associação Communiquer ou Dialoguer?, criada pelo ator-produtor Heleno Pedroso
em Paris, em maio de 2008, orienta suas atividades no sentido do intercâmbio cultural
entre países de origem latina.

O Cidadaniarte - Centro de Cidadania, Artes e Cultura, criado pela ex-Secretária Municipal e Estadual de Educação (Rio de Janeiro), professora Mariléa da Cruz, desenvolve um trabalho social de cidadania através da arte, sendo considerado em 2005, uma instituição de utilidade pública.


Confira o blog do evento em http://identidadescruzadas.blogspot.com/

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Fim de ano arretado na Feira de São Cristóvão


Gonzagão será homenageado no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas nos dias 12 e 13 de dezembro com um abraço simbólico e muita diversão


Pela primeira vez, o Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas faz uma programação Especial de Natal com shows, arrecadação de livros, inauguração do Centro de Memória do Migrante Nordestino (Museu da Migração), o tradicional forró e literatura de cordel e um grande abraço simbólico de meia volta no entorno da Feira. Todas essas atrações fazem parte da programação de fim de ano que a Feira de São Cristóvão, como é popularmente conhecida, fará em homenagem a Luiz Gonzaga, que, se estivesse vivo, completaria 97 anos no dia 13 de dezembro.

As comemorações se iniciam no dia 12 de dezembro, às 22h com apresentações de Zé Calixto (conhecido como Rei dos Oito Baixos - espécie de sanfona), Marcus Lucenna, César Nascimento, Tribo de Gonzaga, Forró Safira e Cassiano Beija-flor. Miniaturas do rei do baião serão presenteadas a autoridades e convidados especiais.

"Essa homenagem é mais do que necessária ao Rei do baião e patrono da feira. Ele foi o porta-voz da civilização nordestina. Uma voz mágica que teve que lutar muito para ser ouvida, mas cumpriu sua missão. Essa voz tinha cara de lua e nome de santo: Luiz Gonzaga. Sinto-me muito feliz e privilegiado, por gerenciar o Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Estava no local certo, na hora certa quando me escolheram para gerenciar a feira", diz Marcus Lucenna, atual gestor do local.


Abraçando a memória nordestina


No dia 13, às 10h, uma grande corrente humana será formada para dar um abraço em volta do Centro - indo da estátua de Luiz Gonzaga a estátua do Padre Cícero. Esse ato simbólico será uma homenagem a Gonzagão, que morreu há 20 anos (02 de agosto de 1989) e também lançar pedra fundamental do Centro de Memória do Migrante Nordestino.

Na ocasião haverá arrecadação de literatura de cordel, fotos, objetos antigos, roupas de época, etc para o Centro de Memória que ficará permanentemente no local. Também serão arrecadados livros e brinquedos que, em parceria com a Ação da Cidadania, serão doados para a Campanha Natal sem Fome dos Sonhos.

Às 12h haverá uma missa nordestina com sanfoneiros da feira, uma benção da réplica da igreja de São Francisco da cidade de São Cristóvão em Sergipe com os padres Flávio e Honório e a inauguração do Presépio Nordestino todo confeccionado de cabaça, com textura de fibra natural, cetim, bucha, sementes e chitão. Serão distribuídos 1.000 kits com camiseta, cordéis sobre Luiz Gonzaga, Reis Magos e de artistas da feira com autores variados.


Festejos natalinos com a cara do nordeste brasileiro


"Meu pinheiro é meu mandacaru. Com enfeites de algodão. Alpercata no terreiro. Os Reis Magos três vaqueiros. Aboiando no Sertão...". O desejo do cantor alagoano Eliezer Setton está explícito em sua música, que tenta arrastar de vez o Natal para o verdadeiro clima nordestino, que nada tem haver com neve. E é nesse clima natalino genuinamente brasileiro que no dia 18, às 20h haverá apresentações de grupos de Folia de Reis Sagrada Família, dia 19, no mesmo horário, Folia de Reis do Centro de Tradições Nordestinas e no dia 20 de dezembro, às 18h o Centro de Tradições Nordestinas contará com um Auto de Natal com o Grupo Marabrasil.


Sobre Luiz Gonzaga


Luiz Gonzaga (1912 -1989) nasceu em Exu, no sertão de Pernambuco. Começou na música ouvindo e aprendendo com o oito baixos de seu pai, Januário. Autor de clássicos da música popular brasileira, como "Assum Preto", "Vem Morena" e "Asa Branca", Gonzagão, como ficou conhecido após a ascensão musical de seu filho Gonzaguinha, começou a carreira ainda jovem no Rio de Janeiro, na década de 1940.


Sobre a feira de São Cristóvão


Um pedaço do Nordeste no Rio de Janeiro. Assim pode ser definido o Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, onde funciona a tradicional Feira de São Cristóvão. São cerca de 700 barracas fixas que oferecem as várias modalidades da cultura nordestina: culinária típica, artesanato, trios e bandas de forró, cantores e poetas populares, repente e literatura de cordel.


A Feira funciona desde 2003 dentro do Pavilhão de São Cristóvão, marco da arquitetura moderna brasileira, reformado pela Prefeitura com o objetivo de preservar esse espaço tradicional da cultura nordestina na cidade.


Serviço:

Dias e horários:

12/dez - 22h. Classificação etária 18 anos. Shows com Zé Calixto, Marcus Lucenna, César Nascimento, Tribo de Gonzaga, Forró Safira e Cassiano Beija-flor. Presença de Autoridades e Personalidades.

13/dez - 10h. Classificação etária livre. Abraço simbólico em volta do Centro. Lançamento da pedra fundamental do Centro de Memória do Migrante Nordestino. Distribuição de kits com camisetas e córdeis.

12h - Missa nordestina. Inauguração do presépio. Benção da réplica da Igreja São Francisco da cidade de São Cristóvão em Sergipe.

18/dez - 20h. Classificação etária 14 anos. Folia de Reis Sagrada Família

19/dez - 20h. Classificação etária 14 anos. Folia de Reis do Centro de Tradições Nordestinas

20/dez - 18h. Classificação etária 14 anos. Auto de Natal com o Grupo Marabrasil

Endereço: Campo de São Cristóvão S/Nº - Pavilhão de São Cristóvão - Bairro de São Cristóvão - Rio de Janeiro/RJ
Tel: (21) 2293-0095 // www.feiradesaocristovao.org.br

Ingresso para todas as atrações: R$ 2,00
Estacionamento: R$ 5,00

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EAV do Parque Lage abriga exposição de fotos de estudantes do CAP/UERJ

A Escola de Artes Visuais do Parque Lage, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, recebe, de 7 a 15 de novembro, a exposição RioJovem. A mostra reúne trabalhos dos 130 alunos de fotografia do 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio do Instituto de Aplicação da UERJ. Durante dois meses, eles percorreram o Rio de Janeiro apontando suas câmeras para um universo que lhes era íntimo e familiar: os jovens de sua cidade.

O projeto resultou em mais de mil fotografias realizadas com câmeras digitais, celulares e até máquinas analógicas que traçam um amplo retrato do cotidiano, hábitos e práticas da juventude carioca.

“RioJovem” mostra um recorte desse trabalho, contemplado por 150 imagens ampliadas no formato 20 cm x 25 e que resumem a diversidade dos olhares e intenções. A curadoria é de Andreas Valentin (Doutor em História – UFRJ, professor de fotografia do CAp/UERJ e coordenador dos cursos de pós-graduação “Fotografia” e “Arte e cultura” da Universidade Candido Mendes).

Alunos do 1º. ano participaram da produção. A iniciativa conta com apoio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e do Ponto Fotográfico.

SERVIÇO

RioJovem

Exposição de fotografias de estudantes do CAp/UERJ

Escola de Artes Visuais do Parque Laje (Rua Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico)

7 a 15 de novembro de 2009

Abertura: 7 de novembro, 14h

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10º Seminário do CUCA- Programação

Confira programação do 10º Seminário do CUCA

O CUCA divulgou a programação do 10º Seminário, que acontece entre os dias 19 e 22 deste mês, no Rio de Janeiro. O evento será no Centro de Artes Hélio Oiticica. O primeiro dia do seminário se encerrará com show de Jorge Mautner. Saiba mais

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Artistas realizarão manifestação coletiva em ato por liberação dos espaços públicos



No próximo dia 05 de novembro, Dia da Cultura, a partir das 17h, na Cinelândia, Centro do Rio, artistas, grupos e companhias dos principais coletivos de artes cênicas do Estado do Rio de Janeiro, integrantes da Rede Estadual de Teatro de Rua, realizarão um Ato Público em prol da liberação dos espaços públicos (ruas, praças e jardins) para o livre exercício do ofício dos artistas/trabalhadores de rua.

Com a ilustre presença do Mestre Amir Haddad, o Ato Público será uma forma teatral dos coletivos de Teatro, Circo, Música e Dança, atuantes em todo o Estado do Rio de Janeiro, se manifestarem contra a postura administrativa do prefeito Eduardo Paes em relação a proibição das manifestações artísticas nos espaços públicos.

A concentração para o Ato acontecerá a partir das 16h, na Cinelândia, Centro do Rio, ao lado do Theatro Municipal. O cortejo seguirá em passeata até a Câmara dos Vereadores.

Desde que instalou-se a iniciativa da atual administração da cidade do Rio de Janeiro intitulada "Choque de Ordem", os artistas, trabalhadores, fazedores de cultura em espaços abertos, estão sendo, de forma agressiva, impedidos pela Guarda Municipal de exercer o seu ofício, ferindo os direitos de liberdade de expressão, resguardados pela Constituição Federal, conforme citado no artigo 5o, parágrafo IX, que diz:

"É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".

Os artistas, grupos e companhias integrantes da Rede Estadual de Teatro de Rua do Rio de Janeiro atuam em todas as regiões da cidade, levando a sua arte para o público de todas as camadas sociais. Encontram-se há anos exercendo seu ofício pelas ruas desta cidade e nunca se depararam com uma forma de repressão tão violenta, que contraria este momento de construção da democracia, no qual estamos vivendo nesta cidade.

De acordo com a Rede, o protesto estima reunir cerca de 1.000 mil pessoas ligadas às Artes de Rua, como o Mestre Amir Haddad, os grupos Tá na Rua, Cia de Mystérios e Novidades, Grupo Off-Sina, Teatro em Cordel, Teatro Itinerante, Filhotes de Leão, CUCA/UNE, entre outros.


SERVIÇO:

Evento: Ato Público em prol da liberação dos espaços públicos.

Data: 05 de novembro de 2009.

Concentração: Cinelândia, ao lado do Theatro Municipal, a partir das 16h.

Ato Público: Cinelândia, em frente a Câmara dos Vereadores, a partir das 17h.

Assessoria de Imprensa: Lilian Moraes

E-mail: borralhona@gmail.com

Tel/Fax: 2556-6203 / 9766-4206


Solicitamos o seu apoio na divulgação.


Contamos com a sua presença!

Um abraço,

REDE RJ

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Funk é Cultura



Ministro Juca Ferreira reúne-se com representantes do movimento, na segunda-feira (dia 21), no Rio de Janeiro


Nesta segunda-feira, dia 21 de setembro, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, vai se reunir com representantes do movimento Funk é Cultura, no Rio de Janeiro, às 18h, no Circo Voador (Rua dos Arcos, s/ nº, Lapa).

No encontro, o ministro Juca Ferreira manifestará seu apoio ao movimento, criado contra o preconceito e a criminalização, liderado pela Associação de Profissionais e Amigos do Funk (APAFunk). Ele ouvirá dos funkeiros suas sugestões e também as necessidades de políticas para o setor, visando o fortalecimento do movimento como expressão cultural brasileira.

Na ocasião, Juca Ferreira enfatizará o compromisso do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, de preservar e promover a diversidade cultural do país. Segundo a APAFunk, o Funk emprega hoje no Brasil dez mil pessoas e movimenta a cada mês cerca de R$ 11 milhões.



Participarão do encontro vários dirigentes do MinC e, ainda, MC Leonardo, DJ Malboro, Fernanda Abreu, Rômulo Costa, Ivo Meireles, Hermano Vianna, Adriana Facina, dentre outros.



Fonte: (Comunicação Social/MinC)

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Cultura do Rio terá 1% do orçamento a partir de 2010

O Plano Plurianual (PPA) da Prefeitura do Rio de Janeiro prevê que até 2012, a Secretaria de Cultura ficará com 1% da arrecadação municipal (ISS, IPTU e outros impostos), contra 0,6% que tinha até este ano.

A decisão é uma luta antiga da área de cultura e consta da Proposta de Emenda à Constituição n° 150 (PEC 150) atualmente tramitando no Congresso Nacional e que determina os percentuais a serem destinados à cultura: 2% do orçamento federal, 1,5% do orçamento estadual e 1% do orçamento municipal.

Com este orçamento já garantido no PPA, a sec
retária Municipal de Cultura, Jandira Feghali, teve uma audiência na Câmara Municipal, no dia 14, para falar sobre os principais projetos:

-Segundo Turno Cultural: uma intervenção que sustenta o turno integral nas escolas do amanhã. Serão 450 oficinas de arte em 150 escolas em 2009. Custa cerca de R$ 4,5 milhões. Para ampliar para as demais escolas do município (são 1063), é preciso haver mais recursos.

-Compra de equipamentos de som e luz para os teatros e lonas culturais. Quatro delas vão entrar em obras. Construção da Lona da Pavuna, que será um teatro de alvenaria orçado em R$ 2 milhões.

-O Cine Imperator, no Méier, vai virar um espaço multiuso, com três cinemas e duas salas de espetáculos, uma pequena e outra grande com cerca de mil lugares, espaços para cursos e oficinas, para a juventude e um parque infantil no teto. Atualmente o teatro é do governo do Estado que vai repassá-lo ao município. Já existe um projeto que está em fase de orçamento. Espera-se começar as obras em 2010, num investimento que passará de R$ 20 milhões. A Secretaria Municipal de Cultura estuda o melhor modelo de gestão, busca parcerias, mas certamente entrará com aporte de dinheiro.

-Pontões e Pontos de cultura: serão nove pontões (em Acari, Penha, Alemão, Maré, Senador Câmara, Reta João XXIII, Vila Kennedy, Cidade de Deus e Santa Marta), cada um ao custo de R$ 500 mil anuais. Estes pontões vão estimular as manifestações culturais locais e dar oportunidade para o surgimento de outras. Por exemplo, no morro Santa Marta, onde já há duas escolas de samba (São Clemente e Mocidade Unida de Santa Marta), aulas de música clássica e de audiovisual, haverá incentivo a estas atividades e outras que os moradores escolherem.

-Quanto aos pontos de cultura, serão criados 100 em toda a cidade com orçamento de R$ 60 mil por ano. A idéia é dar protagonismo às pessoas que produzem cultura em áreas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Haverá edital para escolha deles e o critério será privilegiar a diversidade das manifestações culturais.

-Iluminação cenográfica no Centro do Rio, na região do Largo de São Francisco.

-Criação do Distrito Cultural da Praça 11.

-Criação do Centro de Referência de Cultura da Juventude – para menores de 18 anos, em local ainda a ser escolhido, no Centro da Cidade.

-Projetos para a região do porto: Museu Histórico da Cidade, Mercado Popular de Artesanato, Centro de Referência do Design.

Fonte: Alerta Rio

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VOTA CULTURA!

Semana Nacional de Mobilização pela pauta da Cultura
no Congresso Nacional


Pauta da abertura da Semana, a ser realizada no dia 21 de setembro

11h. Webconferência com Ministro Juca Ferreira. Local: Torre do Rio Sul – Rua Lauro Muller, 116/ 11º andar - Sala Botafogo

14h. Reunião da bancada federal do Rio de Janeiro, com a presença do Ministro Juca Ferreira e do Prefeito Eduardo Paes.
Na ocasião, serão realizados informes e haverá debate sobre as PECs e PLs que estão em votação no Congresso, conforme abaixo:

VALE CULTURA: Projeto de Lei que institui o Programa de Cultura do Trabalhador e cria o Vale Cultura (PL 5.798/2009).
O Vale Cultura é a primeira política pública governamental voltada para o consumo cultural. Os trabalhadores poderão adquirir ingressos de cinema, teatro, museu, shows, livros, CDs e DVDs, entre outros produtos culturais. O vale será similar ao conhecido tíquete-alimentação. Trata-se de um cartão magnético, com saldo de até R$ 50,00 por mês, por trabalhador, a ser utilizado no consumo de bens e serviços culturais. As empresas que declaram Imposto de Renda com base no lucro real poderão aderir ao Vale-Cultura e posteriormente deduzir até 1% do imposto devido.
Os trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos arcarão com, no máximo, 10% do valor (R$ 5,00). Os que recebem mais de cinco salários mínimos também poderão ter o benefício, desde que garantido o atendimento à totalidade dos empregados com proventos abaixo desse patamar. Para esse contingente de salário mais elevado o desconto do trabalhador poderá variar de 20% a 90%. A estimativa do Ministério da Cultura é que 12 milhões de brasileiros poderão ser beneficiados pelo Vale-Cultura. O consumo cultural no país pode aumentar em até R$ 600 milhões/mês ou R$ 7,2 bilhões/ano.

Nova Lei Rouanet - A Lei 8.313, popularmente conhecida pelo nome do então ministro da Cultura Sérgio Paulo Rouanet, define as formas como o governo federal deve incentivar a produção cultural no Brasil. Um Grupo de Trabalho formado pelo Ministério da Cultura analisou as cerca de 2 mil contribuições da consulta pública à Nova Rouanet. A versão final do projeto deverá ser enviada ao Congresso Nacional ainda este mês.
Mais recursos para Cultura - A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 150/2003 vincula 2% do orçamento federal, 1,5% do orçamento estadual e 1% do orçamento municipal para a cultura. Foi proposta em 2003 pelo deputado Paulo Rocha (PT-PA) e outros deputados. Atualmente aguarda apresentação do relator, deputado José Fernando Aparecido, na Comissão de Cultura.
Cultura como Direito Social - A PEC 236/2008, de autoria do deputado José Fernando (PV-MG), que pretende acrescentar a Cultura como direito social no capítulo II, artigo 6º da Constituição. No momento a admissibilidade da PEC está sendo examinada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Sistema Nacional de Cultura - A PEC 416/2005, proposta pelo Deputado Paulo Pimenta (PT-RS), institui o Sistema Nacional de Cultura e altera o artigo constitucional que trata do patrimônio cultural brasileiro. Passou pela Comissão de Constituição e Justiça e desde 22 de abril deste ano aguarda decisão da Comissão Especial.

Plano Nacional de Cultura - O Projeto de Lei 6.835/2006 que institui o Plano Nacional de Cultura, documento que definirá as diretrizes para as políticas públicas de Cultura para os próximos 10 anos. Aguarda votação na Comissão de Educação e Cultura.

16h. Evento cultural no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, em comemoração do aniversário da Feira, com show de Geraldo Azevedo.

18h. Encontro com os representantes do Funk Carioca. Local: Circo Voador

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O SAMBA UNE

Caros Amigos,
Comunicamos nossa próxima roda de samba.
Sábado, dia 12/09/2009, a partir de 17:00h no terreno da UNE - Praia do Flamengo, 132,
com o conjunto "Unesamba" (Tim da Viola - violão; Marquinhos Duarte - cavaquinho;
Jorginho - pandeiro e Venicius - surdo).
Além de outras atrações e canjas de ótimos sambistas, na ocasião faremos uma homenagem especial ao cantor e compositor Alma Negra.
Esperamos por você e pedimos, como sempre, divulgação.
Um grande abraço,
Benjamin, Lula e o pessoal do CUCA/UNE.

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Vale-cultura: o que vale?

No dia 24 de Julho de 2009, o presidente operário da República Federativa do Brasil anunciou que enviaria para o Congresso Nacional o projeto de lei do "Vale-Cultura", que destinará R$ 50,00 em forma de cartão magnético (valor ainda pode ser alterado
devido aos questionamentos da classe artítica para aumentar o benefício) para trabalhadores e trabalhadoras que ganham até cinco salários mínimos.Isto significa que o povo poderá escolher se quer ir ao teatro,ao cinema, ao espetáculo de dança, à exposição, ao show, e/ou se quer comprar livro,cd,dvd. As empresas que aderirem ao programa terão direito a deduzir até 1% do imposto de renda. Mas o que vale e quanto vale esta proposta?

"Nunca antes neste país" vimos tamanha preocupação com a valorização da cultura. Historicamente, a cultura brasileira foi tratada sempre como sinônimo de arte e entretenimento. Tanto que a principal fonte de financiamento dos governos anteriores era a obsoleta Lei Rouanet (agora já em processo de reformulação). Depois da primeira eleição de Lula e do convite que o mesmo fez ao músico Gilberto Gil para ocupar o Ministério da Cultura, percebemos uma mudança deste quadro. Mais editais abertos , programas de valorização da cultura nacional, fortalecimento da FUNARTE e do IPHAN, seminários, debates e diálogo constante com artistas, trabalhadores da cultura, movimentos sociais e empresários do setor para a construção de uma Plano Nacional de Cultura, criação dos pontos de cultura e do programa Mais Cultura, representando investimento público direto do Estado para o setor cultural.A Cultura é entendida agora em três eixos: na sua dimensão simbólica,cidadã e econômica.

Como bem anunciou o atual ministro da Cultura, Juca Ferreira, em recente artigo para o jornal Folha de São Paulo: "No governo Lula, o princípio é tratar a cultura como um patrimônio produzido por uma sociedade diversa e dinâmica, e ainda desigual: trata-se de considerar a política cultural brasileira como parte fundamental da realização de um país justo e republicano e, nesse sentido, disponibilizar recursos com critério, transparência e metas controladas pela sociedade."Segundo ele ainda: "Apenas 13% dos brasileiros vão ao cinema uma vez por ano; 92% nunca visitaram um museu; só 17% compram livros; 78% nunca assistiram a um espetáculo de dança; mais de 75% dos municípios não têm centros culturais, museus, teatros, cinemas ou espaço cultural multiuso."O vale-cultura pretende diminuir esta desiguldade e reforçar o acesso aos bens culturais como direito básico de todo cidadão. Assim como são básicos o direito ao transporte e alimentação.A medida poderá injetar R$600 milhões por mês, ou seja, 7,2 bilhões anuais.

Porém, setores que lucravam demasiadamente com a cultura sem esta preocupação "secundária," juntamente com o Partido da Imprensa Golpista (PIG), denunciam o programa como eleitoreiro e assistencialista. Ou seja, relatam o fato fora de seu contexto. Incomoda tanta democratização, incomoda aos membros da "cultura elitizada e culta" tantos programas para a valorização da cultura popular. Incomoda ter um presidente formado no sindicato e na militância política, não fequentador das academias brasileiras - acusam-no de analfabeto, diem que ele não ler livros. O conhecimento só é válido se aprendido nos padrões da cultura burguesa,não é? é uma pinóia! e Paulo Freire? os pontos de cultura estão aí para comprovar isso.

Demostrada o que vale e o quanto vale a nova proposta do governo, feita em parceria com a sociedade civil e os argumentos de seus inimigos, temos que agora pressionar o governo, ficar de olho e cobrar dos nossos parlamentares para aproverem esta iniciativa que beneficiará tão somente a população brasileira e contribuirá para o novo projeto nacional de desenvolvimento que passa pelo fortalecimento de nossa cultura. Pois como dizia Monteiro Lobato: "uma nação se faz com homens e com livros" e acrescento que estes podem ser verbais e não verbais

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Cultura é movimento



AI-5 digital, políticas públicas de cultura e a Nova Lei de Fomento foram os três temas em destaque sobre cultura no congresso da UNE.
O debate do período da manhã de sexta-feira, ocorrido no anfiteatro 13 do ICC contou convidados como Dr. Túlio Vianna – Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eletrônico/Professor da PUC-MG, Sérgio Amadeu – Professor da Faculdade Cásper Líbero, além de represntantes do coletivo Intervozes e do Ministério da Cultura.
A tarde os temas foram Políticas para a Cultura e Lei de Fomento. O debate teve como centro a proposta de mudanças da lei e a criação do sistema nacional de financiamento da cultura. Entre os convidados estava Alexandre Santini, coordenador nacional do Circuito Universitário de Cultura e Arte, o CUCA da UNE. Dentre as resoluções do congresso da UNE, o apoio à democratização do financiamento público da cultura deve ser um dos temas, o que integra a UNE na campanha pela aprovação da Lei de Fomento em substituição a Lei Rouanet, proposta pelo Ministério da Cultura, a partir de de um processo amplo de consulta pública.
UNE está atenta a esse debate desde antes de seu congresso. Recentemente, através do CUCA, protocolou no MinC, proposta de criação de um programa de distribuição de renda destinada à toda juventude, o que ampliaria o já existe vale-cultura, implementado este ano, pelo ministério da Cultura.
Iniciada na quinta-feira, a programação de cultura do congresso se iniciou com a apresentação da sambista Leci Brandão e da banda Móveis Coloniais.
A programação dessa sexta-feira seguiu com os shows da banda Fora de Si, do Rapper Gog e de Edson Gomes, no Albergue da Juventude.
Esse sábado encerra a programação de cultura do congresso do UNE com show da banda Chimarroots, na Prainha da ASBAC.

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Pirata, eu?

Pirata, eu?

Publicado por Everton Rodrigues

Fonte: http://musicaparabaixar.org.br/


Zélia Duncan, Léo Jaime e Leoni encabeçam manifesto que defende fã que baixa música

RIO – O tom é contundente: “Quem baixa música não é pirata, é divulgador!”. Extraída do manifesto Música Para Baixar (MPB), a frase sintetiza o teor do texto que, no ar há uma semana, já arregimentou mais de 800 assinaturas on-line. Entre elas, as de artistas como Zélia Duncan (que reforçou seu apoio com o recado “é fundamental que isso aconteça”, ao lado de seu nome), Léo Jaime, André Abujamra, Ritchie, Roger Moreira (Ultraje a Rigor) e Leoni – um dos idealizadores do manifesto (leia na íntegra) .

- Existe um discurso oficial das gravadoras de que nós, artistas, somos prejudicados pela chamada pirataria digital. Queríamos mostrar que há uma outra forma de se olhar para a situação – explica Leoni. – O fã que baixa divulga nossa música de graça. Um ótimo exemplo é o caso do compositor americano Corey Smith, que põe suas músicas disponíveis de graça em seu site e à venda no iTunes. Ele fez um teste e tirou as canções do seu site. As vendas delas no iTunes caíram. E voltaram a crescer quando ele voltou a disponibilizá-las gratuitamente.

O manifesto nasceu no 1º Fórum Música Para Baixar, realizado no mês passado em Porto Alegre, como parte da programação do Fórum de Software Livre. Entre suas propostas, o movimento MPB defende a isenção de impostos para a música. Quer ainda debater junto ao Ministério da Cultura a flexibilização dos direitos autorais.

- Os direitos autorais nasceram para incentivar os artistas a produzirem sua obra para a sociedade. Hoje, isso se perdeu em distorções – avalia Leoni. – Uma escola pública de Taubaté foi impedida de fazer sua festa junina porque o Ecad cobrou direitos das músicas que seriam executadas. Eles não tinham dinheiro. Mas uma escola particular tem. Nesse caso, os direitos autorais servem para aumentar a distância entre o ensino público e o privado.



Assinado também por artistas novos emergentes como Macaco Bong e Teatro Mágico (outro que está entre os organizadores do documento), o manifesto define o movimento MPB como uma “reunião de artistas, produtores(as), ativistas da rede e usuários(as) da música em defesa da liberdade e da diversidade musical que circula livremente em todos os formatos e na internet”.

- Estão aparecendo propostas perigosas de cercear a internet, criar uma vigilância sobre os usuários. É certo acabar com a liberdade de troca de informação da rede em nome de um negócio que está acabando? – pergunta o compositor, referindo-se às gravadoras e ao modelo fonográfico tradicional. – E, na internet, todo cuidado é inútil. É melhor eu pôr minhas músicas no meu site que encontrá-las no Lime Wire (site de compartilhamento) atribuída a outros autores, com qualidade baixa ou vírus.

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Domingo é dia de Teatro a R$1,00


A Prefeitura do Rio, por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura, realiza no dia 14 de junho o Domingo é Dia de Teatro a R$ 1, em homenagem ao Dia dos Namorados. O projeto de sucesso no calendário do Rio, apresenta oito peças e musicais nos Teatros da cidade, inclusive Tom e Vinicius – o Musical, às 18h, no Teatro Municipal Carlos Gomes.

O espetáculo conta a história de amizade entre os compositores Tom Jobim e Vinícius de Moraes, durante a década de 50 e 60. No repertório, clássicos como “Desafinando”, “Samba de uma nota só”, “Ela é carioca”, Por causa de você”, “Garota de Ipanema”, entre outras. Texto de Daniela Pereira de Carvalho e Eucanaã Ferraz. Direção de Daniel Hertz, com Marcelo Serrado, Thelmo Fernandes, Guilhermina Guinle e grande elenco.

Outra boa opção é a peça Cidade das Donzelas, às 20h, no Teatro Municipal Café Pequeno. A história, baseada em fatos reais, se passa no ano de 1945, num vilarejo bem distante, no meio do nada, em lugar nenhum do sertão. Carolino, um jovem andarilho, nascido em Juazeiro, viaja o mundo inteiro e volta para sua terra. Antes, por pura curiosidade, se embrenha na Cidade das Donzelas, habitada por mulheres bizarras e misteriosas. Com Troupp Pas D’argent. Direção de Marcela Rodrigues.

PROGRAMAÇÃO
TEATRO MUNICIPAL CARLOS GOMES
Praça Tiradentes s/n - Centro - Tel: 2232-8701 / 2224-3602
TOM E VINICIUS – O MUSICAL, às 18h Texto de Daniela Pereira de Carvalho e Eucanaã Ferraz. Direção de Daniel Hertz, com Marcelo Serrado, Thelmo Fernandes, Guilhermina Guinle e elenco. Classificação: 10 anos.

CENTRO DE REFERÊNCIA CULTURA INFÂNCIA / TEATRO DO JOCKEY Av. Bartolomeu Mitre, 1110 – Leblon – Tel: 2540-9853

O SEGREDO DE COCACHIM, às 16h Após comprar um mapa no Saara, Beto e Bia saem em busca de um tesouro que pertenceu à princesa Cocachim. Direção de Beto Brown, com Laila Zaid e Alexandre Contini. Classificação livre.

A LENDA DO PRÍNCIPE QUE TINHA ROSTO, às 18h O espetáculo passeia entre o gótico e o surrealismo, contando a história de um príncipe que nasce com rosto em uma terra de pessoas “sem rosto”. Sem texto, a ação se desenvolve através de uma narração ilustrada por bonecos de manipulação direta, projeções, máscaras e pelo trabalho de corpo dos atores. Direção de Gustavo Bicalho, com a Cia Artesanal. Classificação livre.

O ESTRANGEIRO, às 21h. Adaptação da clássica obra de Albert Camus. O espetáculo retrata a vida de Meursault, um homem que leva uma vida banal até o dia em que recebe a notícia da morte da mãe. O personagem comete um crime, é preso e julgado. Direção: Vera Holtz, com Guilherme Leme. Classificação: 16 anos.

TEATRO MUNICIPAL MARIA CLARA MACHADO Rua Padre Leonel Franca, 240 – Gávea – Tel: 2274-7722 ESPIA UMA MULHER QUE SE MATA, às 20h Baseado no clássico Tio Vânia, de Anton Tchecov, o espetáculo é uma releitura contemporânea do texto original onde Daniel Veronese, diretor e dramaturgo argentino que foca sua visão nos dramas e nas relações familiares. Direção de Marcelo Subiotto, com Roberto Bomtempo, Miriam Freeland, João Vitti e elenco. Classificação: 14 anos.

TEATRO MUNICIPAL CABARÉ LEBLON Av. Ataúlfo de Paiva, 269 – Leblon – Tel: 2294-4480 CIDADE DAS DONZELAS, às 20h A história, baseada em fatos reais, se passa no ano de 1945, num vilarejo bem distante, no meio do nada do sertão. Carolino, um jovem andarilho, nascido em Juazeiro, viaja o mundo inteiro e volta para sua terra. Antes, por pura curiosidade, se embrenha na Cidade das Donzelas, habitada por mulheres bizarras e misteriosas. Direção de Marcela Rodrigues, com Troupp Pas D’argent. Classificação: 18 anos.

SALA MUNICIPAL BADEN POWELL Av. N. S. de Copacabana, 360 – Copacabana – Tel: 2548-0421 UM HOMEM CÉLEBRE, às 19h Espetáculo baseado no conto homônimo de Machado de Assis. É um tratado sobre a situação do artista brasileiro que conta a história de Pestana, um compositor de Polcas que mora no Rio de Janeiro e vive como se estivesse em Viena. Direção de Pedro Paulo Rangel, com Aldri Anunciação, Júlia Rabello, Laura Castro, Marcelo Sader, Rodrigo Lima e Suely Franco como convidade especial. Classificação Livre.

ESPAÇO CULTURAL MUNICIPAL SÉRGIO PORTO Rua Humaitá, 163 – Humaitá – Tel: 2266-0896 PESSOAS, às 20h Espetáculo construído a partir de fragmentos de quatro peças de Fernando Pessoa, três delas inéditas. Os quatro atores da montagem passam por todas as cenas que são apresentadas contínua e simultaneamente, oferecendo ao público várias possibilidades. Direção de Susanna Kruger, com Verônica Reis, Luiz André Alvim, Márcio Fonseca e Adriana Schneider. Classificação: 16 anos (máximo de 60 pessoas por espetáculo).

Fonte: site da Secretaria Municipal de Cultura

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"O SAMBA-UNE NO FERIADÃO"

O CUCA RJ Apresenta:

“O Samba UNE”

E Convida a jornalista e cantora



TANIA MALHEIROS

Sempre contando com a brilhante apresentação
do grupo “Sambaune”
(Marquinhos Duarte, Tim da Viola, Venício do Surdo
e Jorginho do Pandeiro)

e mais: cervejinha gelada, caldinhos de ervilha
e de feijão deliciosos!

sábado 13 de junho a partir das 18 horas

Praia do Flamengo, 132
(entre Correia Dutra e Buarque de Macedo)

Entrada gratuita

informações: Lula Dias 9743-5003
luizluladias@yahoo.com.br
ou luzcardias@yahoo.com.br

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Caixa anuncia editais na área de cultura‏

A Caixa Econômica Federal anunciou, dia 04 de junho, três editais para 2010: Ocupação dos Espaços Culturais da Caixa, Apoio ao Artesanato Brasileiro e Festivais de Teatro e Dança. A iniciativa contará com R$ 27,5 milhões de investimento cultural.

O Edital 2010 de Ocupação dos Espaços Culturais da Caixa destinará R$ 23 milhões para projetos nas áreas de artes visuais (fotografia, escultura, pintura, gravura, desenho, instalação, objeto, vídeoinstalação, intervenção e novas tecnologias ou performances); artes cênicas (teatro, dança e performance de palco); música; cinema e outros. Além das modalidades espetáculos, exposições, exibições, estão contempladas ainda palestras, encontros, cursos, workshops, oficinas e lançamento de livros.

Já o Programa Caixa de Apoio ao Artesanato Brasileiro contemplará as várias etapas do processo produtivo, visando ao desenvolvimento de comunidades artesãs e à valorização do artesanato tradicional e da cultura brasileira. Em 2010, a instituição planeja ainda investir cerca de R$ 1 milhão no programa.
Por fim, o Edital de Festivais de Teatro e Dança vai destinar R$ 3,5 milhões para eventos que deverão ocorrer entre janeiro e dezembro de 2010 em todo país.

Manual do produtor

A Caixa Econômica Federal lança, também no dia 04 de junho, o novo Manual do Produtor. Em versão totalmente digital, o guia eletrônico estará hospedado no site da Caixa Cultural e poderá ser visualizado tanto na versão flash, quanto na versão mais simples em HTML.

Pelo novo Manual do Produtor, os interessados poderão passear virtualmente pelos espaços das cinco unidades da Caixa Cultural, baixar plantas atualizadas e ter uma boa noção das unidades antes de inscrever seus projetos. Galerias, teatros, fachadas, halls, tudo foi registrado em filmagens e mais de oito mil fotografias.
A iniciativa tem como objetivo democratizar o acesso dos espaços da instituição a todos os produtores do país interessados em inscrever um projeto.
Para mais informações, acesse www.caixacultural.com.br.

FONTE: site Cultura e Mercado

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DE REPENTE DA PRAÇA | ponto de cultura!


O CUCA DA UNE DO RIO DE JANEIRO ANUNCIA COM GRANDE FELICIDADE QUE ATRAVÉS DO EDITAL DO ESTADO MAIS UM PONTO DE CULTURA SURGE NO BRASIL.

O Projeto DE REPENTE NA PRAÇA é uma parceria do CUCA RJ com a Associação Brasileira de Arte e Cultura do Nordeste e buscará o fomento das manifestações, produção, difusão e pesquisa da cultura Nortista na Cidade do Rio de Janeiro, tendo como pólo irradiador a Feira de São Cristovão.

Agradecemos a participaçao daqueles que se esforçaram para que isso acontecesse e chamamos a todos para contribuir nesse processo!

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ORGANZAÇÕES SOCIAIS OU ORGANIZAÇÕES PRIVADAS?

E a Luta da concepção de Estado e Cultura


Um espectro ronda o Estado do estado do Rio de Janeiro: o Neoliberalismo. Em tempos de crise econômica, onde até o berço do capitalismo é obrigado a usar da ferramenta do Estado para conter a crise da bolsa de valores e do mercado financeiro em geral, injetando mais de 3 trilhões de dólares (se não me falha a memória) em bancos falidos, os governos estadual e municipal, apresentam “idéias em crise”. O exemplo mais claro disso, é o projeto das OS's(Organizações Socias), encaminhado pelo poder executivo para aprovação dos vereadores e senadores do nosso Estado, que visa estabelecer um contrato de gestão com estas organizações para que passem a executar os serviços de Educação, Cultura,Sáude e outros. O Estado deixa de ser executor para ser apenas um elaborador e surpervisor das políticas públicas.


A primeira iniciativa neste sentido partiu da Secretária Estadual de Cultura, representada pela figura de Adriana Rattes. A mesma enviou o projeto de lei n° 1975/2009 que permite que organizações socias privadas sem fins lucrativos possam executar serviços e atividades do setor cultural mediante um contrato de gestão; em outras palavras, é permitido agora ao Estado terceirizar o serviço público com o argumento da modernização do mesmo. Qualquer semelhança com a tese do Estado mínimo é mera semelhança. Será? Está escrito no projeto: “1) Ao Estado caberá as funções de Planejamento/Formulação de Políticas Públicas, de Acompanhamento/ Controle/ Fiscalização e a de Avaliação do Desempenho das OS.2) Às OS competirá apenas executar as atividades de interesse público conferidas pelo Contrato de Gestão”. Mas na verdade quem vai contratar os funcionários, gerir os envestimentos não será o Estado, e sim, as OS'S.Não são elas que executam? Os leitores conhecem a tese da diminuição de investimento do Estado e do “Estado inchado”? eis um exemplo do projeto:“Os empregados contratados pela organização social não terão qualquer vínculo empregatício com o Poder Público,inexistindo também qualquer responsabilidade relativamente às obrigações, de qualquer natureza, assumidas pela organização social” (Capítulo II, art.° 44 do projeto de lei 1975/2009). Para que serve o Estado? Onde o dinheiro público deve ser aplicado?


Em tempos de pontos de cultura, reformulação da Lei Rouanet, Fundo Nacional da Cultura, vale-cultura, ou seja, tempo de investimento maçiço do Estado no setor cultural, os políticos da cidade maravilhosa abrem mão de sua responsabilidade perante os equipamentos públicos culturais.. Lembro-me que no último seminário do Plano Nacional de Cultura, dia da posse também do novo presidente da FUNARTE Sérgio Mambert,Adriana Rattes afirmou que “procura copiar, tirar como exemplo a gestão do MINC para elaborar as políticas de sua gestão” Pelo visto, a excenlentíssima secretaria não está lendo os projetos e nem as últimas discussões no site do Ministério da Cultura, nem indo aos encontros nacionais por estar tão preocupada com a privatização da Cultura. Aliás, quem se lembra da FUNARJ? Pois é, não existirá mais. “Pra que Fundações estatais? é melhor privada!” (quem sabe ela não está pensando nisto?).é tão absurda a falta de respeito da secretaria, que a mesma faltou a uma audiência convocada pela comissão de cultura da Alerj no dia 18 de maio, deixando esperando 500 pessoas entre servidores e funcionários públicos que lotavam o plenário e as galerias da Assembléia Legislativa. Ainda encaminhou uma carta justificando-se, afirmando “que não era o momento oportuno do assunto ser discutido.” Então, quando será o momento? Quando a lei já tiver sido aprovada?


Compartilhando das “idéias em crise” está também o prefeito Eduardo Paes que caminhou o projeto 2/2009 para a Câmera de Vereadores que prevê o sistema de OS não só para Cultura, mas também para Educação, Saúde. Serviços clássicos de obrigação do Estado nas mãos de sociedades privadas. O projeto já teve a primeira aprovação no dia 28 de abril. Dividindo na hora da votação até o “bloco de esquerda”, pois vereadores do PDT E PSB votaram a favor, sem falar no PT.


O Estado recebe dinheiro público à custa dos impostos que nos são cobrados. A cada leite, sabonete, transação financeira, pagamento de mensalidade, de ingresso para ir ao teatro, ao cinema estamos contribuindo para que o Estado garanta os serviços básicos com o mínimo de qualidade. Preferencialmente, o mesmo deve atender aos mais necessitados. Deve garantir o direito a cidadania das pessoas. Não ficar sujeito as leis de mercado que priorizam os lucros em detrimento do serviço de qualide. Vide a entrega ao setor de transporte para empresas privadas: seguranças da Supervia batendo em trabalhadores, trens atrasados, acidentes... E tantos outros desastres. Imaginem como ficarão nossos teatros, nossas escolas, nossos hospitais. O que está em jogo não é o modelo de gestão do Estado, mas sim a concepção do mesmo: Estado para minoria (privado) ou Estado para a maioria (Público)? Como dizia Brecht em seu poema PRIVATIZADO:


"privatizaram sua vida seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
Seu pão e seu salário. E agora não contente querem
Privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence."


Geovane Barone.
Ator, Produtor Cultural, estudante de Filosofia, coordenador do CUCA-RJ e Secretário de Cultura da UJS Carioca.

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Morre o dramaturgo Augusto Boal, do Teatro do Oprimido





Morreu na madrugada deste sábado (2), aos 78 anos, o diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta Augusto Boal. Expoente do Teatro de Arena de São Paulo (1956 a 1970) e fundador do Teatro do Oprimido (inspirado nas propostas do educador Paulo Freire), Boal sofria de leucemia e estava internado na CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.


Boal (1931-2009): indicação ao Nobel da Paz No final de março, ele ainda teve forças para marcar presença um uma conferência da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em Paris, onde recebeu o título de Embaixador Mundial do Teatro. A notícia de sua morte foi enviada aos amigos pelo diretor teatral Aderbal Freire-Filho, que lamentou a grande perda para o teatro brasileiro.



“A gente sempre diz que os mortos são insubstituíveis, mas Boal, de fato, o é. Ele é um dos deuses do arquipélago do teatro, um dos mitos da nossa religião. É uma perda irreparável”, lamentou Aderbal. O último encontro dele com Boal foi na sala de espera do consultório de Flavio Cure Palheiro, médico que monitorou o desenvolvimento da doença de Boal.



Augusto Pinto Boal nasceu em 16 de março de 1931. Suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, notadamente nas três últimas décadas do século 20. As lições de Boal foram largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política — mas também nas áreas de educação, saúde mental e no sistema prisional. Suas teorias sobre o teatro são estudadas nas principais escolas de teatro do mundo.



“Boal nos representa no Brasil e fora dele. Há livros traduzidos em francês, holandês, mais de 20 línguas”, comenta Aderbal Freire-Filho. “O Teatro do Oprimido é estudado em muitos países. Se ele falecesse na França, a repercussão ia ser enorme.” Em 2008, foi indicado ao prêmio Nobel da Paz devido ao reconhecimento a seu trabalho com o Teatro do Oprimido.



Uma das canções de Chico Buarque é uma carta em forma de música que ele fez em homenagem a Boal, que vivia no exílio, quando o Brasil ainda vivia sob a ditadura militar. A canção Meu Caro Amigo, dirigida a ele, na época exilado em Lisboa, foi lançada originalmente no disco Meus Caros Amigos (1976).



Boal dizia que sua experiência artística “é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores — porque atuam — e espectadores — porque observam. Somos todos 'espect-atores'". Criada no final da década de 60, sua técnica utiliza a estética teatral para discutir questões políticas e sociais.

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Aberta a temporada de oficinas artísticas da UERJ

Dança, teatro, música, artes plásticas e visuais. Eis o leque de opções aberto pelo Departamento Cultural (Decult) da UERJ para a temporada 2009 das oficinas artísticas. As inscrições foram abertas esta semana e se estenderão até o dia 22 de maio. No entanto, alguns cursos já terão início a partir do dia 18 de maio e têm duração de aproximadamente três meses.

O objetivo dos cursos é estimular a experiência estética por meio da prática e da pesquisa em diferentes linguagens artísticas. Para quem ainda não teve a oportunidade de conhecer os cursos ou tem curiosidade por assistir às aulas, entre 11 e 15 de maio, todas as oficinas receberão, gratuitamente, os alunos interessados em aulas abertas.

Alguns cursos são gratuitos. Para os que são pagos, o custo de participação é de R$120 à vista. Mas a taxa pode ser paga em duas parcelas de R$70. Alunos da graduação, pós-graduação, servidores de todos os campi, filhos e prestadores de serviço têm desconto e pagam R$90.

As inscrições podem ser feitas diretamente no Centro Cultural da UERJ, Rua São Francisco Xavier 524, campus Maracanã. Informações pelos telefones 2587-7606 ou 2587-7423.

Os cursos oferecidos são: Dança do Ventre; Dança Afro; Dança de Salão; Dança Contemporânea; Introdução à Fotografia; Fotografia Documental; Oficina de Pintura e Desenho; Histórias em Quadrinhos; Encadernação; A Linguagem da Aquarela; Papel Marche; Teoria e Percepção Musical; Bateria; Construção de Bonecos; Construção, Movimento e Forma / Iniciação à Cerâmica; Teoria Musical / Violão e Cavaquinho; Teclado; Percussão; Musik Fabrik; Teatro e Dramaturgia; Teatro; Roteiro Cinematográfico; Expressão Corporal / Modelo Monequim; Corpo e Arte e Hatha Yoga; Coro Altivoz; Coro do Meio-dia; Coro Art’canto; Coro Contraponto.

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Por uma nova Lei de Fomento a Cultura!

Escrito por Fellipe Redó

Em fase de consulta pública até o próximo dia 6 de maio, a proposta para uma Nova de Lei de Fomento a Cultura encaminhada pelo Ministério da Cultura traz para o debate atual, a diversidade de interesses entre os diversos agentes culturais, e segmentos da sociedade que tem se manifestado tanto para manter algum privilégio (de 2003 a 2007 só 3% dos proponentes captaram 50% do volume total captado), quanto para ampliação das ações de políticas públicas, como é o caso dos Pontos de Cultura.
O conjunto do movimento estudantil encaminhado pela União Nacional dos Estudantes, as organizações sociais e redes culturais, são mais uma vez chamadas a responsabilidade para manifestarem suas opiniões e propor novos marcos ao aprimoramento do financiamento e fomento à cultura Brasileira.
Não sem razão a proposta de fortalecimento ao Fundo Nacional de Cultura – FNC vai nesse sentido. “É um grande avanço, sobretudo para os Pontos de Cultura, pois muitos estão em comunidades sem recursos, como favelas, quilombolas e aldeias indígenas. A contrapartida deles será social, a partir do trabalho já desenvolvido por eles” explica Célio Turino.
Na prática o financiamento via renuncia fiscal, modelo atualmente utilizado pela lei Rouanet, não deixará de acontecer. Porém, não será mais a única forma de financiamento como é prevista hoje. Outros parâmetros estão sendo previstos como o financiamento retornável ao fundo (participação nos lucros); quando uma parte da grana que foi investida ao projeto volta ao cofre público pra ser novamente reinvestido, o Micro-crédito; uma possibilidade em aberto para um maior incentivo a ações de pequeno orçamento e de relevância para nossa base social, e aos pequenos e médios produtores culturais, e as Parcerias Publico Privada; a qual prevê o incentivo para construção de novos espaços e centros culturais*
* A antiga sede da UNE localizada na Praia do Flamengo -132, após ser incendiada em 1 de abril de 1964 durante ditadura militar e demolida na década de 80, é um exemplo próximo para lembrarmos da existência de bens simbólicos que permanecem no imaginário da população e que precisam ser preservados. Assista ao vídeo A casa do Poder Jovem: http://videolog.uol.com.br/video.php?id=358915
Uma das críticas que acompanhamos na grande mídia diz respeito a um certo “dirigismo cultural”, que estaria contido na Nova Lei. Ora, devemos partir do principio que se a verba é pública o estado tem de saber onde, porque e como ela esta sendo investida. Isso tem menos a ver com “dirigismo cultural” e sim com maior controle na gerencia dos recursos públicos aplicados. Parâmetros mais claros quanto aos aspectos técnicos e orçamentários do projeto e principalmente o seu retorno social são necessários. Boa parte das iniciativas culturais que foram incentivadas pela lei Rouanet, cito por exemplo o Cirque du Soleil, provem de investimentos altos aos cofres públicos porém sem contrapartida social e acessibilidade ao público restrita com ingressos que variavam entre 230 a 490 reais.
A estruturação dos conselhos setoriais municipais e estaduais como estão previstos, com participação da sociedade civil em 50%, e a prerrogativa para a estruturação dos Conselhos Municipais de Cultura, são a melhor forma para aumentar a representatividade a qual evita tanto a influencia estatal quanto a privada.
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Comissão de Trabalho aprova por aclamação o PL de reconstrução da sede da UNE e da UBES

O Projeto de Lei assinado pelo presidente Lula durante ato dia 12 de agosto foi votado nesta quarta-feira (25)
Após a Comissão de Educação ter aprovado o Projeto de Lei 3931/08 de reconstrução da sede histórica da UNE na praia do Flamengo em dezembro de 2008, a Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados também aprovou por aclamação na manhã desta quarta-feira (25) o Projeto de Lei que reconhece a responsabilidade do Estado na destruição da sede da UNE e da UBES. O texto, de autoria do Executivo, também cria uma comissão interministerial para estabelecer o valor e a forma de indenização a que a UNE terá direito. A diretora de relações institucionais da UNE, Márvia Scárdua acompanhou a sessão.
Leia aqui o texto do Projeto de Lei.
"Este é mais um passo importante para a concretização de uma reparação do Estado aos estudantes brasileiros que durante a ditadura sofreram ataques a sua democracia. A sede da UNE e da UBES na praia do Flamengo representa a história do movimento estudantil, a história do Brasil", definiu Márvia Scárdua.
O local, berço do movimento estudantil e da resistência à ditadura militar, abrigou a sede da UNE e da UBES, de 1942 até o fatídico dia 1° de abril de 1964, quando o prédio foi incendiado como primeiro ato da ditadura militar. "A reconstrução da sede simboliza a consolidação de uma nova etapa da democracia, que foi instaurada no País com a ajuda e luta dos estudantes", avalia a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.
Agora o PL apresentado pela deputada federal, Alice Portugal e relatado pela também deputada federal, Manuela d'Ávila, ex diretora da entidade, passará pelas comissões de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. "É um longo caminho, mas nos manteremos mobilizados para ver realizado o sonho da nossa volta pra casa", adiantou o presidente da UBES, Ismael Cardoso.
Para a deputada Manuela d'Ávila, relatora do parecer na Comissão do Trabalho, este projeto resgata uma dívida histórica que o Estado brasileiro tem com a UNE e com a sociedade. "A primeira atitude da Ditadura Militar foi o incêndio e a destruição do prédio da UNE, pois a visão dos militares era inadmissível que uma entidade vinculada à liberdade e à democracia estivesse de pé", disse a deputada.
Segundo o Deputado Federal Vicentinho (PT/SP), "Esta medida aprovada avigora que o Estado democrático de direito está avança constantemente. A UNE é de extrema importância e representa a história do Brasil, no passado, presente e sem dúvidas nenhuma, no futuro. Suas lutas e bandeiras buscam sempre o bem estar da sociedade". O deputado finalizou "Guardo a minha carteirinha até hoje".
Tramitação
O projeto tem regime de prioridade e ainda será votado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Confira aqui a íntegra da proposta:
Praia do Flamengo, 132
O endereço abrigou a sede da UNE e da UBES, de 1942 até o fatídico dia 1° de abril de 1964, quando o prédio foi incendiado como primeiro ato da ditadura militar, que deixaria um rastro de tortura e sangue na história do Brasil. Em 1980, o que restava do edifício foi demolido por ordem do então presidente João Figueiredo. Catorze anos depois, em 1994, o então presidente Itamar Franco reafirmou a posse do terreno às entidades. Naquele momento, o terreno era ocupado de forma irregular por um posseiro que explorava no local um estacionamento clandestino. Apenas em 1º de fevereiro de 2007, a UNE recuperou a posse do tradicional endereço, quando, durante uma passeata, milhares de estudantes ocuparam o local onde funcionava um estacionamento ilegal e expulsaram de lá o posseiro.
A partir daí iniciou-se uma série de atos pela reconstrução da sede. A campanha Meu Apoio é Concreto, lançada pela UNE e pela UBES, tem o objetivo de angariar fundos para a reconstrução do prédio. O projeto recebeu o apoio de diversos políticos, personalidades de setores como cultura e educação e ex-lideranças estudantis.
Projeto Oscar Niemeyer
No dia 10 de agosto de 2007, data em que a presidente da UNE, Lucia Stumpf, tomou posse, e, em meio às comemorações dos 70 anos da entidade, o arquiteto Oscar Niemeyer presenteou a UNE e a UBES com uma versão atualizada do projeto, para a reconstrução da sede no terreno da Praia do Flamengo. Niemeyer idealizou um prédio com 13 andares, onde também haverá um teatro para abrigar as produções culturais estudantis e um museu de Memória do Movimento Estudantil, entre outros espaços.


Da Redação

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Nova Lei de Fomento

Consulta Pública sobre a proposta de Projeto de Lei começa na segunda-feira, 23 de março. No mesmo dia, pela manhã, será realizada uma entrevista coletiva com a presença do ministro Juca Ferreira.

Depois de seis anos de análise e amadurecimento do debate, do seminário Cultura para Todos – que percorreu o Brasil em 2003 –, dos Diálogos Culturais no final do ano passado, o Ministério da Cultura divulga nesta segunda-feira, 23 de março, a proposta da nova Lei de Fomento e Incentivo à Cultura, que substituirá a Lei nº 8.313/91.

O projeto ficará em consulta pública por 45 dias na página eletrônica da Casa Civil da Presidência da República, com um link para o Blog da Reforma da Lei Rouanet (www.cultura.gov.br/reformadaleirouanet).

No mesmo dia, às 10h, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, concederá uma entrevista coletiva à imprensa sobre o assunto, na Sede do MinC, em Brasília (Esplanada dos Ministérios, Bloco B, Térreo). Ele explicará a proposta do MinC para fortalecer o Fundo Nacional de Cultura (FNC), criar novas modalidades de fomento à cultura e alterações no modelo de renúncia atual.

O ministro Juca Ferreira também vai relatar os passos que já estão sendo dados para modernizar o fomento à cultura, com a criação de um sistema eletrônico de cadastros de projetos e a definição de critérios de avaliação pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), formada, de forma paritária, entre governo e entidades representativas do setor artístico e empresarial.

Informações: (61) 3316-2200/2203/2205/2240.

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A 18ª edição do Festival de Teatro de Curitiba sem a Petrobras

O 18º Festival de Curitiba começa nesta terça-feira e vai até o dia 29 deste mês, começa com 30 espetáculos, sendo apenas um estrangeiro.O evento que ano passado teve12 patrocinadores, este ano ficará com menos três, dentre eles a Petrobras.A crise econômica já começou a abalar a cultura e a arte brasleira.

Ano passado, o festival tinha um orçamento de R$ 2,8 milhões; já o deste ano caiu para R$ 2,4 milhões.Segundo o diretor do festival, Leandro Knopfholz, em entrvista ao jornal O Globo "a crise é circunstancial".

No festival, há peças que já passaram ou estão sendo exebidas pelos palcos cariocas, como "A Cabra ou Quem é Sylvia?" com José Wilker, "Inveja dos Anjos" do Armazén, premiada com dois Shell, "Autopeças" da Cia dos Atores," O Estrangeiro" com Guilherme Leme,"Medida por Medida" com Luís Salen e a "Mulher que Escreveu a Bíblia" com Inez Viana.

Entre as estréias nacionais estão os espetáculos: "Por Um Fio", montagem do diretor Moacir Chaves que mostra o que as pessoas sentem quando ficam sabendo que vão morrer em breve; "Doido" monólogo com texto, direção e atuação de Elas Andreato. O ator interpreta vários personagems o teatro, detendo-se mais no texto do que nos movimentos corporais.O único espetáculo estrangeiro é o chileno "Sin Sangre".

Para saber mais sobre o festival acesse:
http://www.festivaldecuritiba.com.br/

Confira a programação:

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UMA CONTRIBUIÇÃO DESGENERADA AO ESPAÇO DE POESIA DO NOSSO QUERIDO BLOG CUCA RIO...

Em primeira mão, poema número dois de uma publicação independente e esquisita:

CUCASCALÇAS ou o grande circo da cidade...

Um purgante meio ameno
a menos que suponha, os eletros estão bem longe..
cardápio de lama
cama
Sirilanka
Obama
bacana
As gatas da Glória, sem sutiã
Os empresários híbridos da Rio Branco, sem cocaína
e o rebanho de sujeitos sujos,lindos e sem vodka!
A mesma coisa: penhasco e Alaska
pobres, punks e famintos
O melhor da Gávea é o garfo!
...
Tudo bem Madalena, eu não faço Artes plásticas na PUC
mas degusto salgadinhos todo dia lá na UERJ

Duas fatias
(HELP! ou mais uma versão.)

Paulo Vitor
Coletivo de Circo CUCA-RJ

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DIA NACIONAL DA POESIA, CASTRO ALVES JÁ SABIA QUE O DIA DO SEU NASCIMENTO, SERIA.



No Dia Nacional da Poesia, Poetas reUNEm-se em Realidade E Fantasia,

HOMENAGEIA-SE CASTRO ALVES DIA 14 DE MARÇO PELA DATA DO SEU NASCIMENTO.

Os Poetas, Artistas do Cuca/Rio, membros do Poetas del Mundo, estarão presentes nesse dia 14 de março - Sábado - as 19 hs. para uma leitura em Uníssono Global, da filmagem - CUCA/Rio e do Poema de Castro Alves Navio Negreiro.

O CIRCUITO UNIVERSITÁRIO DE CULTURA E ARTE - CUCA/RIO
CONVIDA A TODOS A PARTICIPAR,
DO MOMENTO POÉTICO AS 19 HS NA SEDA DA UNE - PRAIA DO FLAMENGO, 132 - FLAMENGO - RJ -BRASIL


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Saudade do elo perdido

Saudade
é o tempo
do meu ser.
Só sei que
está no passado.
Só sei.

João Carlos Luz

14 de Março dia Nacional da Poesia
http://www.youtube.com/watch?v=OzLvEiXL9us

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Estética



quero chegar no conceito
no que dá significado
entender direito
a criação do malabarista com bola de contato

que toquem a flauta
que tatei o ar, a nota
seja instrumento de sopro
ou percussão
ou de corda

sim gritem palavras
não falem nada
arregalem a expressão da cara
interpretem risos e lágrimas

vão. passem a tinta.
sintam a cor aparecida
lambuzeim os dedos que são...vao mostrem como se pinta!
deem novas formas a flor margarida

bom... a tinta da caneta imagina
poeta improvisa
as letras são muitas como serpentina
escrivão das coisas da vida

é...imagem?
decupagem?
cena por cena
cobertura da vida
embarquem no som, no vídeo dos produtores desta viagem!

circulos corparais
nudez da alma que sai
física mecânica,vai!
o sopro material dos mortais.


quero chegar no conceito
no que dá significado
entender direito

o ser humano refaz-se
desfaz-se
na arte das artes
sonhos “de sempre mais” batem

a finalidade sem fim
sem idade
sidades
sem cês
sem mês

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Roda de Poesia UNE & VERSO




Nesta sexta-feira,6 de março, o terreno da UNE na Praia do Flamengo 132 vai estar cheio de palavras. A poesia tomará conta do lugar. O evento organizado pelo coletivo de Literatura do CUCA-RJ pretende fomentar a arte poética do Rio de Janeiro com mais um espaço dedicado a palavra.O evento começa a partir da 19:00h.

Venha participar! a entrada é franca!


Saudade do elo perdido

Saudade
é o tempo
do meu ser.
Só sei que
está no passado.
Só sei.

João Carlos Luz (Coordenador de Literatura do CUCA-RJ)

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Era o bloco pela Meia-Passagem!



" É meia,meia,meia/ meia-mole, meia dura/ com meia-passagem ninguém me segura"

Era um sábado, dia 28 de fevereiro, em plena ressaca de carnaval.O lugar: Praia do Flamengo 132. Estudantes,artistas reunidos no terreirão da UNE.O nome do bloco: "Se Não Me Der Eu Tomo". Senhores da banda Universal com seus tambores e metais cantavam marchinhas e sambas inesquecíveis.Foram para a rua. Todos em frente a sede histórica. Moradores olhavam e dançavam;passantes olhavam e dançavam.Os estudantes cantavam,mexiam seus corpos, e exebiam o ônibus da meia passagem, adereço construído pelos artistas do Centro Universitário de Cultura e Arte.Sim era mais uma manifestação estudantil;Sim era a UEE e a UNE;Sim era o CUCA filho do antigo CPC.A bandeira era "Meia-Passagem já!".

A idéia floresceu no dia 14 de fevereiro quando foi lançado o "bloco da meia-passagem".O mesmo já percorreu dois universidades: a Castelo Branco e a UERJ.A banda Universal, juntamente com a UEE-RJ e o CUCA-RJ, chamavam os estudantes das universidades para assinar o abaixo-assinado da meia-passagem.Os atores circenses foram param ruas com cartazes e muita irreverência para mostrarem para as pessoas (sociedade) que circundavam o local do ato para mobilização. Carnaval, arte e reivindicação.

E o grito era claro: " O prefeito prometeu, o estudante vai cobrar: meia-passagem já!".Estudantes pintavam a cara de verde e amarelo: "Os caras pintadas".Estudante brasileiro é alegre, é festivo, é carnavalesco.Mesmo com todas as mazelas, dificuldades materias...O povo samba.Exigir um direito com carnaval.Deixa a fantasia! deixe que eles se encham de fantasias! É arte! é a mentira que pode revelar uma verdade.É teatro, é festa da carne. Quem falou que o povo brasileiro não tem "classe"? Quem falou que a universidade não tem classe? e os universitários? será que todos tem grana para passagem? quantas xerox são obrigados a pagar? Direito para quem não tem direito. Direito senhor prefeito.

As entidades estudantis e o movimento cultural com isso querem dizer que mobilização se faz também com irreverência. O movimento estudantil é outro. A história é outra.Século XXI.Por isso,os métodos mudam,os estudantes mudam, os movimentos sociais mudam.Como atingir os estudantes hoje? como politizar os despolitizads? é nessas tentativas que a gente vai experimentando a melhor forma de dialogar com aqueles que ficam pensando o seu futuro em frente ao quadro do professor e com aqueles que olham para o concreto do templo do conhecimento como a salvação.

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4+4+4 a soma do Rio



É neste asfalto que piso
É Rio
É na favela que é prosa
Cidade maravilhosa!

De Estácio de Sá, nos tempos de lá
Até a Men de Sá, nos tempos de cá
Muitas datas para contar.

É tanto bloco,
É tanta escola
Tem som do monobloco
Tem dança de gente que rebola.

É rio antigo
No rio novo
É a Lapa
da Rio Branco de rio tingido

É trabalho
É cultura
Da Praça XV
a Cascadura

Zona Oeste
Zona Norte
Suburbano
Convito
Churrasquinho
ônibus lotado muitíssimo

Zona Sul
pai rico
coberta de orla azul
quer deter prioridade
que idéia de girico!

Comunidades em volta
são como feudos na roda que volta
reflete nordestinos e remanescentes dos quilombolas.

Natural
Ruas sujas
Beleza
gente na rua.

Já foi capital
Já foi Pereira Passos
Já foi rural
Já foi Capitania de Portugal
São nossos laços

Petrópolis
Nilópolis
Caxias
Região dos Lagos
Como é bonito e tão complexo
É pólis

Tom Jobim
Funk
Partimpim
Há quem odei e ame

Camelôs
Empresários
Ardor
Salário

Rio em janeiro
Rio de já
Rio do meu Rio
Rio,e que siga o rio!

É tão diverso
É eticetera e tal
É tão esbelto
Cristo redentor
Bondinho
Trem
Igualmente desigual

Sofro com um Rio partido
Sonho com um Rio unido

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RESSACA DE CARNAVAL? SÓ DEPOIS DO BLOCO PASSAR...


 
Neste sábado, dia 28/02, o Bloco da UNE "Se Não Me Der Eu Tomo" sai mais uma vez pelas ruas do Flamengo. Ainda em clima de carnaval, os foliões irão se concentrar às 14 horas na sede da UNE, para de forma irreverente reivindicar a Meia Passagem Universitária para os estudantes cariocas.


Traga sua fantasia e participe desta festa com muita cerveja gelada e diversão!!!


Bloco de Carnaval da Meia Passagem


Data: Sábado, 28/02, concentração às 14 horas.

Local: Sede da UNE - Praia do Flamengo, 132.
 
 


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Carnaval: ode à arte e à fantasia!

"Quero é botar meu bloco na rua/ brincar/botar pra gemer"



Lá se foi o Carnaval. Momento em que o barulho pôde passar das 22:00h. Momento da permissão das incoerências, das loucuras, da liberdade de expressão. Momento de festa, de alegria,da exacerbação, do tambor. Parece que todos, com algumas grandes exceções, esquecem dos seus afazeres, dos seus temores e problemas...Ufa! Que bom! O Carnaval é o ópio do povo. Não falo sobre os que não gostam, estes estão em clima de normalidade – ficar assim é fácil, o difícil é se entregar a folia!. Falo por aqueles que se fantasiam, que saem em blocos enlouquecidos, que bebem,bebem...que dançam, dançam...Aqueles que sangram os pés pela sua escola, que aguentam o calor e o peso das alegorias, que querem fazer parte do enredo. Falo daqueles que estão mais vulneráveis. Falo dos irreverentes, dos sem pudor. Falo dos atores dessas estórias.



Em várias partes do nosso Brasil, as pessoas simbolizam o momento da carne, ou seja: o momento da dança, da música, da atuação, do suor, do movimento,da pouca roupa,da entrega, da vontade... para concretizar os desejos da alma, ou seja: o momento da imaginação, da paixão, da liberdade,da criatividade humana. Falo aqui, em especial, sobre o carnaval do Rio de Janeiro. Este município de belezas naturais, de belezas humanas, de prédios, de favelas... Falo de seus blocos, de seu sambódromo de agora vinte e cinco anos. Falo do teatro aberto ao povo. Veja os cenários, os figurinos, os atores, os diretores, os músicos, os malabaristas, os palhaços, os dançarinos!



Sim. O povo gosta de imaginar. O samba, o batuque afro...As máscaras... O povo sai de polvo, de rei, de pobre, de polícia, de personagens de desenho animado...homem sai de mulher e vice-versa. Ateu sai de padre e cristão sai de diabo. Olho para o lado e sempre tem alguém que não é este alguém: faz-se de outro.. Pessoas paqueram-se, pessoas comem-se com olhos de tubarão – como diz a música: “bota camisinha meu amor...”



Deste modo, observando bem o cotidiano especial, as ruas não são ruas: são palcos, onde blocos seguem em coro. O que cantam?como dançam os foliões? Como estão? Qual estória contam? Ou será história? Brigam,sorriem, embriagam-se, esquecem-se...? Quem é a platéia? Serão “ atores sem papel”? Boitatá, Bola preta, Escravos do Mauá, Carmelitas ... e tantos outros: são peças do nosso teatro popular. Como diz o grupo Tá Na Rua:“ Teatro sem literatura”.



E o sambódromo arquitetado pelo nosso querido Oscar Niemeyer? E a Getúlio Vargas até a Prefeitura sem movimento de carros? O que aconteceu? “ Mas éééé car/na/val...” os carros são alegóricos, simbolizam algo. O que simbolizam os carros que passam todos os dias pelo Centro do Rio? Será que sabemos? Quem os construiu? O lugar agora não é de agitação, e sim, da Concentração. Porém, será que não estão ansiosas as crianças, as mulheres,os jovens,as putas,os pobres, os desempregados,os empregados, os ricos, as estrelas pop, os velhos,... para entrar na Avenida do Samba? Ali teremos várias horas de arte, as pessoas de diferentes classes assistirão a diversos espetáculos. Repito: Quem disse que o povo não gosta de teatro? Novamente parafraseando o grupo Tá Na Rua “é teatro sem arquitetura”. O que é então a passarela do samba? Arquitetura? O que ela representa? Quem frequenta este teatro? Quanto custa? E os camarins? Só que é lindo o desfile! Vejo a arte. Quem fez as alegorias, os carros, quem ensaiou a bateria, pensou a harmonia, dirigiu a comissão de frente? E as coreografias? Os enredos serão reflexão festiva?



Vila Isabel encena o Teatro Municipal. A comissão- de-frente representa personagens da Comedia Dell'arte... Não será metalinguagem? O teatro falando do teatro. A arte falando da Arte. E que chegue a quarta-feira de cinzas, para representar a fragilidade da vida humana! O homem é mortal. Vira cinza. Assim como o carnaval. Como diz o nosso grande dramaturgo do teatro brasileiro,Domingos Oliveira: “ O teatro tem o tamanho da vida”. Pelo visto, o carnaval também.

Escrito por Geovane Barone.
Ator, estudante de Filosofia e Coordenador do CUCA-RJ.
Fonte: www.euconverso.blogspot.com

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Exercício para uma crônica de Carnaval número 1

Tem gente que ainda não sabe, mas o carnaval do Rio mudou muito nos últimos anos. E pra melhor. Durante a década de 90, o carnaval do Rio dormiu profundamente. Existia somente no sambódromo. A festa havia migrado para as cidades vizinhas: Saquarema, Búzios, Nova Friburgo, Sana, o Carnaval comia solto e louco por aí. Eu, como bom carioca, já passei carnavais em todas essas cidades. Insanas e inesquecíveis festas. Lembro de um carnaval em Búzios em que eu e uns amigos dividíamos um quartinho apertado de uma pensão. Para economizar, compramos várias caixas de cerveja no supermercado, e descobrimos que a geladeira da pensão, onde planejávamos gelar a bebida, não estava funcionando. A solução foi beber.. tudo quente mesmo! Incrível o que não se faz com dezessete anos. Bebemos umas quarenta long-necks quentes!

Pois bem, eram tempos em que todo mundo fugia do Rio no Carnaval. Hoje é o contrário. De uns dez anos pra cá, o Rio recebe gente de todo país e os blocos de rua renasceram com força total. A prefeitura reativou o carnaval da Avenida Rio Branco, por onde passam os ultra-tradicionais Cacique de Ramos e Bafo da Onça e monta palcos com shows na Lapa e Cinelândia. Este ano, não houve show nos Arcos, mas em compensação, as dezenas de casas de show promoveram festas e pagodes. E muitos blocos pequenos surgiram nas imediações do Bairro de Fátima e Lapa.

Um dos blocos mais legais é o Boitatá, que parte às nove horas da manhã da rua do mercado, dá umas voltas pelo centro e termina na praça XV. É frequentado por universitários e belas jovens de toda cidade. A criatividade nas fantasias nos carnavais do Rio é espantosa. Impossível descrever os milhares de tipos que rondam a cidade. Preto velho, mamãe noel, peter pan, minnie, emília, melindrosa. Vi homens e mulheres fantasiados de pia de lavar, ônibus, presidiário, policial, empregadinha.

Enfim, creio que eu faria uma belíssima reportagem se tirasse muitas fotos e publicasse por aqui. Amanhã o farei.

No entanto, não sou tão carnavalesco assim. Musicalmente, acho o Carnaval um tanto enjoativo e, na verdade, passo a maior parte do tempo em casa, fazendo outras coisas. Mas se você não vai ao Carnaval, ele vem até você. Qualquer voltinha inocente pela rua, e pimba! o Carnaval te pega. No sábado, início de tarde, eu saí para dar um passeio de bicicleta e parei hipnotizado na Mem de Sá, com a quantidade de pessoas fantasiadas, dançando ao som de músicas que vinham dos bares. Era a multidão que refluía do super-bloco Cordão do Bola Preta, na Cinelândia, e vinha pra Lapa. Apareceu um trio elétrico - outro bloco, o Carioca da Gema, que empolgou a galera tocando Tim Maia e Jorge Benjor. Parei ali, tomei uns quatro ou cinco latinhas e dei risada com as fantasias esdrúxulas que passavam.

O melhor bloco de que tenho notícia é o Boi Tolo, filho bastardo do Boitatá. O nome vem dos foliões perdidos em busca do Boitatá, que até poucos anos atrás não tinha hora nem local certo, justamente para não atrair grandes multidões - como atrai agora. Daí surgiu o Boitolo. Neste domingo, encontramos o Boitolo por acaso, vindo pela Sete de Setembro, atravessando a Primeiro de Março e subindo as escadas do suntuoso Palácio Tirandes, sede da Assembléia Estadual. O som rolou primeiro nas escadas, depois subiu um pouco e rolou lá em cima. Depois a banda desceu e voltou pela Sete de Setembro, virou na Avenida Rio Branco, depois virou em outra rua e acabou sob os pórticos do histórico edifício Gustavo Capanema. Todo mundo dançando e cantando muito. A banda trazia, além da percussão básica, muitos instrumentos de sopro. Nada elétrico. Muito autêntico e divertido. Uma diversão totalmente gratuita.

E eu, como de praxe, tentava bater meu recorde pessoal de latinhas de cerveja bebidas. A certa hora, o pessoal começou a entoar entuasticamente o refrão: ÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔ / O Rio é melhor que Salvadôôôr / O Rio é melhor que Salvadôôôr / O Rio é melhor que Salvadôôôr /O Rio é melhor que Salvadôôôr /O Rio é melhor que Salvadôôôr /O Rio é melhor que Salvadôôôr. Suspeito que euforia com que as pessoas cantavam esse refrão sugere uma denúncia alegre mas enfática do carnaval elitizado e separatista de Salvador, onde as pessoas compram abadás de 400 reais para permanecerem dentro de cordões de isolamento, afora os camarotes ainda mais caros, de onde se pode assistir confortavelmente os trios elétricos. E, sobretudo, uma denúncia do empobrecimento musical do axé music, hoje um estilo absolutamente vendido, cafona e medíocre. Os foliões do Boitolo cantavam clássicos da MPB em ritmo de samba e marchinhas famosas, ressuscitando os inesquecíveis carnavais que a cidade viveu até os anos 60, quando o baixo astral da ditadura começou a prejudicar a festa.

Eu bebia agora devagar, para não vomitar. Gastei menos que 20 reais e não conseguia nem mais beber. Legítima diversão de rua, barata e democrática, como eu gosto. Como eu preciso. Depois uma turminha que encontrei nos convidou a ir ao Balanga Lafumenga, um bloco do Jardim Botânico. Pegamos um ônibus e fomos todos. Tirei uma soneca no caminho. Chegando, contudo, nos arrependemos de termos ido. Nem tudo são flores, afinal, para intelectualóides respirando arte, cinema e política, como a gente.

Aquele bloco, aquele bairro, era um ninho de playboys marombados e suas pirigetis (tenho assumido preconceito contra a zona sul carioca, foco de pitbulls enlouquecidos, prostitutas disfarçadas de moças de família, gabeiristas alienados e demais bichos escrotos), e estávamos cansados e com fome. Eu, como já contei, havia tomado mais de dez latinhas e a lombeira chegava, insidiosa e dominadora. Voltamos para o centro, onde moramos, e passamos o resto da tarde em nosso quarto-e-sala simples e aconchegante da rua do rezende. À noite, assisti um filme horroroso, intitulado Ataque dos Tubarões e fui dormir sentindo-me culpado por ter perdido meu preciso tempo com um enlatado americano tão ruim.

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